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E já é 2022 em todo o mundo!
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Por Sergio Viula
Um novo ano começa, mas dessa vez, ele traz um quê de esperança e de ansiedade ao mesmo tempo. Em outubro, teremos a chance de acabar com esse ciclo de fascismo fundamentalista miliciano institucionalizado durante a administração do #EleNão.
Pena que ainda tenhamos que amargar mais um ano sob o comando dessa besta apocalíptica. Mas, agora falta menos do que antes. A meta é definir o resultado das eleições presidenciais já no primeiro turno. E para que isso aconteça, sem dar a esse genocida e seus congêneres, alguma chance de rebote, não divida seu voto. Aperte 13 na urna e confirme. Depois, é cobrar as pautas que tanto Lula como o PT juram defender. Tem que entrar para recuperar o país e transformar essa desgraça na qual fomos lançados por mais de 50 milhões de descabeçados em 2018.
Mas, falando sobre nossa virada de ano, podemos dizer que foi tudo paz e amor. Ficamos em casa mesmo - só nós dois, meus pais, meu filho e um amigo dele, que já convive com a gente desde bem garotinho. Ele e a família dele são pessoas muito amigas.
Minha filha e o marido passaram a noite com um casal de amigos em Portugal, onde moram. Enquanto isso, minha neta ficou com os avós paternos. Foi a primeira vez que os pais passaram algumas horas longe dela desde o nascimento. Achei o máximo! Ela teve seu primeiro ano novo toda descoladinha, mas cercada de amor por todos os lados. E pelo visto, ela super curtiu a paparicação e os mimos na casa dos avós, com os tios, tias, primos e primas, porque não chorou com saudade dos pais ou coisa assim.
Sobre nossa família, é maravilhoso ver que todos atravessaram essa pandemia sem baixas, tanto lá como cá. Aliás, todos os familiares que se reuniram na casa dos avós paternos fizeram teste para Covid antes da reunião familiar. E todos os testes deram negativo. Segurança é fundamental e o pessoal lá tem sido muito cuidadoso.
Infelizmente, outras famílias não podem dizer o mesmo. Muita gente perdeu parentes queridos. Fico muito tocado quando penso em Paulo Gustavo. Meu coração chega a doer de tristeza por ele, pelo marido, pelos filhos, pela mãe e pelo pai dele, e por tanta gente que convivia com ele e o amava. Assim como ele, tantas outras pessoas estão passando pela tristeza de ter uma ou mais cadeiras vazias ao redor da mesa sempre que a família se reúne. Essa dor poderia ter sido evitada em grande medida se o governo desse genocida tivesse agido com rapidez e sem mensagens contraditórias e baseadas em ideias negacionistas e antivacinas. Foram 619 mil mortos até o dia de hoje, e a vacina reduziu o número de mortos de 79,298 mortos só no mês de março de 2020 para menos de 19 mil em dezembro de 2021. A vacina funciona. Todavia, é preciso seguir os protocolos de segurança, especialmente em face da nova variante (ômicron).
Mas parece que o pessoal repete esse mantra dos protocolos de segurança sem praticar o que diz. Basta ver que o réveillon em Copacabana reuniu uma multidão sem máscaras, enquanto as pessoas que se reuniram em Tóquio estavam todas devidamente "mascaradas". Já sabemos o que esperar disso por aqui.
Esse não foi o único problema com o réveillon do Rio. Houve arrastão e até esfaqueamentos na orla (veja aqui). E, apesar disso, as pessoas ainda querem se autoiludir com a ideia de que o Rio é um excelente destino turístico. Na realidade, uma simples caminhada pelas ruas do Rio pode ser o atalho mais curto para o necrotério, sem qualquer exagero. Isso para não falar na sujeira, na quantidade de gente abandonada pelas calçadas, praças e até nas portas de lojas. A cidade está um lixo sob todos os pontos de vista.
Mas, o que é uma gilete escondida num brownie, não é mesmo? O brownie continua delicioso. Essa é exatamente a realidade do Rio - uma cidade que parece ser uma delícia, mas só até a primeira mordida. Não recomendo isso aqui para ninguém. E não vejo o menor sinal de melhora no horizonte pelos próximos 10 anos - isso para ser modesto.
Voltando aos nossos familiares, faz dois anos que não vemos o lado da família que mora em Minas Gerais. Esperamos que esse ano possamos ver essas pessoas amadas. Felizmente, eles não estão nas áreas afetadas pelas inundações. Mais de 120 cidades mineiras foram atingidas por essa catástrofe, assim como diversas outras na Bahia, mas o despresidente não deu a mínima para nada disso.
Falando sobre minha maior alegria em 2021, o nome dela é Clara. O nascimento da minha neta iluminou o ano que ficou para trás na noite passada. Esse ano, esperamos por quatro alegrias. São elas:
1. Rever nossa família em Minas Gerais;
2. Receber a visita de Larissa, Vitor e Clara em outubro.
3. Ver meu filho se colocando no mercado de trabalho com o curso que ele vai terminar no primeiro semestre desse ano. Se tudo correr bem, ele vai trabalhar como técnico em radiologia. Depois que ele conseguir sua primeira oportunidade, tenho certeza que muitas outras portas se abrirão.
4. Ver Andre conseguir uma nova colocação. Ele está empregado, mas já está querendo fazer uma mudança nessa área faz tempo.
E vocês, o que esperam de 2022? Deixem nos comentários. ^^
Desejo a todos vocês um ano repleto de boas realizações. Cuidem-se bem.
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