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Outro jovem gay é agredido por Skinheads

Fonte: Revista A Capa online



Já está virando rotina. Um jovem gay identificado como Guilherme, 23, foi agredido por skinheads na madrugada de terça para quarta-feira (23) na rua Peixoto Gomide com a Augusta, local frequentado pelo público homossexual.

No momento da agressão, uma viatura da PM passava pela rua e conseguiu prender os criminosos. Guilherme estava gravemente machucado e sangrava. Os agressores foram levados para o 4º DP, na Consolação, com a intenção de registrar um Boletim de Ocorrência.

Segunda relatou Guilherme, o atendimento por parte da polícia caminhava bem até ele citar a palavra homofobia. O jovem conta que nesse momento o tom do policial mudou completamente e tentou dissuadi-lo de prestar queixa. Depois de muita insistência, Guilherme conseguiu fazer o B.O.

A vítima conta ainda que dentro da delegacia os agressores faziam ameaças. Disseram a ele que tinham marcado o seu rosto e que iriam atrás dele para "arrebentá-lo". Após o registro da queixa, Guilherme estava com medo de ir embora sozinho e pediu para que alguma viatura o levasse a sua casa, o que lhe foi negado. O jovem teve que ir embora sozinho e com o risco de ser atacado novamente.

Guilherme é ativista ligado ao sindicato da Coordenação Nacional de Lutas (CONLUTAS) e junto com os seus colegas de militância está organizando um ato na próxima segunda-feira (28), em frente ao 4º DP, que fica à rua Marquês de Paranguá, 246.

Os agressores são: William Hoffman da Silva, estudante; Vinicius Siqueli de Paula, operador de telemarketing; Daniel Moura Fragozo, estudante; e Milton Luiz Santo André, estudante.

Com a presença de skinheads, Marcha contra a Homofobia reuniu 1500 pessoas



Do Site de A Capa


Com os termômetros da avenida Paulista marcando 32 graus, cerca de 1500 pessoas compareceram na tarde deste sábado (19) à Marcha Contra a Homofobia, organizada pelo grupo virtual Ato Anti-Homofobia. A manifestação teve início às 15h e terminou por volta das 19h em frente ao número 777, onde jovens foram agredidos com lâmpadas fluorescentes em novembro do ano passado.

O ato contou com a presença da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário; da senadora Marta Suplicy (PT-SP); dos deputados federais Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP); e dos deputados estaduais Simão Pedro (PT-SP) e Carlos Gianazzi (PSOL-SP).

Apesar do sol forte, os manifestantes não se desanimaram. Desfilando ao lado de uma van munida com um forte esquema de som, protestaram e puxaram os participantes ao longo da avenida Paulista. Até a ministra Maria do Rosário parou para discursar e dizer que se sentia muito "feliz" por estar presente, enfatizando que a comunidade LGBT pode enxergar no governo da presidente Dilma Rousseff uma "parceria permanente".

Chamou a atenção a participação de um grupo de skinheads no ato. Muitos deles faziam questão de deixar claro que os preconceituosos são "os carecas" e que eles, skinheads, nada têm nada contra os homossexuais. Em dado momento, Monica, que se identificou como "lésbica e skinhead", quis enfatizar que seu grupo não discrimina gays.

Por volta das 18h, o carro de som estacionou em frente ao número 777 da avenida Paulista e, nesse momento, algumas pessoas puderam discursar. Durante a manifestação, um grito de guerra foi considerado o mais criativo por Marta Suplicy e Jean Wyllys: "Se até a cachorra é laica, por que o Estado não é?".

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