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Seminarista é enviada para sítio de cura gay

Claudia Baccile e sua esposa
Fonte da foto: A Pública
https://apublica.org/2020/12/para-curar-a-homossexualidade-jovem-teria-sido-submetida-a-isolamento-exorcismos-e-terapia-em-seminario-evangelico/



 Por Sergio Viula


Uma matéria publicada pela UOL (Universa - https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/03/01/me-apaixonei-por-uma-mulher-achei-que-estava-possuida-e-tentei-cura-gay.htm), no último dia 01 de março, trouxe a história de Claudia Baccile, uma jovem que era seminarista e foi enviada para um sítio de cura gay. O título da matéria já entrega o babado: "Me apaixonei por uma mulher e a igreja me mandou para um sítio de cura gay".


A moça conta que se converteu por influência da avó e revela que desde nova já se interessava por meninas e que considerava esses como sendo influenciados pelo diabo - coisa que as igrejas geralmente inculcam e continuamente reforçam na cabeça daqueles que lhes dão ouvidos. Quando o indivíduo é criança ou adolescente, o impacto dessa pregação demonizadora dos afetos geralmente gera resultados extremamente nocivos para a a psiquê dessas pessoas.


Uma vez identificada como homossexual, bissexual ou transgênera, a pessoa LGBT vai ser monitorada, manipulada e convencida de que precisa de ajuda, de que a igreja pode e sabe como ajudá-la, e que a "cura" ou "libertação" é possível. Essa violência, já naturalizada em tantos espaços eclesiásticos e familiares, pode gerar danos ainda maiores quando essas pessoas são submetidas ao que se convencionou chamar popularmente de "cura gay".


Informação é a melhor maneira de acabar com a ignorância, que é comprovadamente a maior aliada do fanatismo e do preconceito.

Casamento de capitã da GNR de Santarém com uma cabo "vai quebrar tabus na instituição"

PORTUGAL: Casamento de capitã da GNR de Santarém 
com uma cabo "vai quebrar tabus na instituição"



O dirigente distrital da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), Vítor Ferreira, considera que o casamento homossexual entre a comandante do destacamento da GNR de Santarém, Capitã Patrícia Almeida, com uma militar da instituição, é uma forma de quebrar alguns tabus existentes nesta força policial. Vítor Ferreira disse a O MIRANTE que "o mais difícil numa instituição como a GNR é mudar mentalidades".

Ressalvando que há que saber distinguir o que é a competência profissional e o que é a vida pessoal dos elementos da Guarda e da sociedade em geral, Vítor Ferreira recorda que há tabus que vão sendo desfeitos, tal como aconteceu quando começaram a entrar elementos femininos na instituição. Este casamento, o assumir de uma relação com uma pessoa do mesmo sexo, "também vai ser bom para mostrar que nos aproximamos da vivência da sociedade", realça, acrescentando que "não podemos ficar numa redoma de vidro".

Vítor Ferreira, em relação à capitã, só tem a dizer que do ponto de vista profissional é uma "excelente comandante". Mas admite que agora que a sua relação pessoal é assumida que é muito provável que vá "enfrentar alguns comentários e talvez algumas vezes algumas palavras mais duras".

O casamento da capitã com a cabo Maria Teresa Dias de Carvalho realiza-se no sábado na Conservatória do Registo Civil de Lisboa. As duas conheceram-se na Escola Prática da GNR de Queluz e há algum tempo que namoram.

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