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Linguagem neutra não-binária (trecho de uma live)

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 Por Sergio Viula Esse é um trecho de uma live feita com @Sviula a convite de @carolina_carolino no perfil das @carolinas_da_borborema no Instagram em 07/04/24. Esse é apenas um trecho da nossa conversa e se refere ao uso da linguagem neutra não-binária. A live completa pode ser vista aqui: https://www.instagram.com/reel/C5en-hhvjuq . Nessa live, além de linguagem não binária, discutimos a falsamente chamada "cura gay", o Movimento LGBT+ no Brasil, temas relacionados à orientação sexual e identidades de gênero.  O trecho abaixo é apenas um recorte da live, mas considero que seja muito interessante e relevante para as diversas discussões sobre linguagem neutra na atualidade. Confira e siga o perfil dos participantes no Instagram. Carolina Carolino e Sergio Viula 07/04/24 Instagram: @carolinas_da_borborema

Seminarista é enviada para sítio de cura gay

Claudia Baccile e sua esposa
Fonte da foto: A Pública



 Por Sergio Viula


Uma matéria publicada pela UOL (Universa), no último dia 01 de março, trouxe a história de Claudia Baccile, uma jovem que era seminarista e foi enviada para um sítio de cura gay. O título da matéria já entrega o babado: "Me apaixonei por uma mulher e a igreja me mandou para um sítio de cura gay".

A moça conta que se converteu por influência da avó e revela que desde nova já se interessava por meninas e que considerava esses como sendo influênciados pelo diabo - coisa que as igrejas geralmente inculcam e continuamente reforçam na cabeça daqueles que lhes dão ouvidos. Quando o indíviduo é criança ou adolescente, o impacto dessa pregação demonizadora dos afetos geralmente gera resultados extremamente nocivos para a a psiquê dessas pessoas.

Uma vez identificada como homossexual, bissexual ou transgênera, a pessoa LGBT vai ser monitorada, manipulada e convencida de que precisa de ajuda, de que a igreja pode e sabe como ajudá-la, e que a "cura" ou "libertação" é possível. Essa violência, já naturalizada em tantos espaços eclesiásticos e familiares, pode gerar danos ainda maiores quando essas pessoas são submetidas ao que se convencionou chamar popularmente de "cura gay".

No vídeo abaixo, eu leio a notícia e faço comentários para trazer "insights" a partir do texto. Alguns pontos relevantes, mas que não ficam tão claros aos olhos dos que não conhecem a realidade desses ambientes e práticas ou que nunca pensaram neles criticamente, sem medo de "pecar". 

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Informação é a melhor maneira de acabar com a ignorância, que é comprovadamente a maior aliada do fanatismo e do preconceito.


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