Drag Queens Vaiam Trump em Noite de “Os Miseráveis”: Um Ato de Coragem e Resistência

Drag Queens Vaiam Trump em Noite de “Os Miseráveis”: Um Ato de Coragem e Resistência


Drag Queens contra Trump 👏👏👏👏


Quatro artistas drag enfrentam o ex-presidente em plena estreia no Kennedy Center e viralizam com protesto poderoso contra o apagamento queer.

Na noite de 11 de junho de 2025, o palco da cultura encontrou a política no coração de Washington D.C., e quem brilhou não foi Donald Trump, mas sim quatro drag queens que, com elegância e ousadia, desafiaram abertamente a presença do ex-presidente em um dos maiores centros culturais dos Estados Unidos.

Durante a estreia do musical Les Misérables no prestigiado Kennedy Center, as artistas Tara Hoot, Ricky Rosé, Vagenesis e Mari Con Carne tomaram seus assentos como parte da plateia — mas estavam longe de serem meras espectadoras. Com looks glamourosos e presenças imponentes, as quatro representantes do coletivo ativista Qommittee transformaram a ocasião em um protesto silencioso, porém ensurdecedor: suas identidades eram o manifesto.

A escolha do espetáculo não poderia ter sido mais simbólica. Les Misérables narra uma história de resistência à opressão — e foi justamente isso que essas artistas entregaram. Em contraste com as vaias que Donald Trump recebeu ao entrar na sala, as drags foram calorosamente aplaudidas por grande parte do público. Um gesto que falou alto em meio às tentativas do ex-presidente de censurar e restringir a arte drag nos EUA.

Mari Con Carne declarou à imprensa:

“Como drag queen, queria que fosse sabido que, se impedem a gente de se apresentar nos palcos, não se pode nos apagar da presença.”

Essa ação foi uma resposta direta à nomeação de Trump como presidente do conselho do Kennedy Center e à sua recente promessa de vetar espetáculos de drag em espaços culturais financiados pelo governo. A ironia é cruel: alguém que tentou silenciar vozes LGBTQIA+ foi recebido com protestos silenciosos e uma clara mensagem visual de resistência no próprio local que tenta controlar.

As reações não demoraram. Sites como People, Them, The Advocate e Entertainment Weekly deram destaque ao episódio, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais. A presença das artistas representou mais que uma performance de protesto — foi um lembrete de que a arte queer é política, é resistência e é impossível de apagar.
 
✊ Um ato de coragem em tempos sombrios

O episódio evidencia o papel vital da arte drag como expressão política e social. Em tempos em que governos conservadores buscam legislar o silenciamento e a marginalização de corpos dissidentes, ver drag queens ocupando com orgulho e dignidade espaços elitizados como o Kennedy Center envia uma mensagem poderosa: nós existimos, resistimos e não vamos desaparecer.

Do palco à plateia, o grito por liberdade segue vivo. E, como diz o próprio Les Misérables: “Do you hear the people sing?” (Você ouve o povo cantar?) — Nós ouvimos. E não vamos parar de cantar.

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