Roteiristas deixam DC Comics após editora vetar casamento gay em revista
Williams e Blackman escreveram em um post que foram solicitados a "alterar ou descartar completamente muitos dos trechos que sentiam que comprometeriam em demasia a história da personagem". Segundo eles, "a ordem veio no último minuto, após mais de um ano de trabalho no roteiro, e incluía retirar qualquer referência a Kate Kane - a Batwoman - se casando com sua namorada, Maggie". Ambos prometem deixar a editora em dezembro.Os roteiristas J.H. Williams e W. Haden Blackman divulgaram uma declaração na qual afirmam estar deixando a editora norte-americana DC Comics por proibi-los de inserir um casamento gay na revista Batwoman. O veto vem apenas meses depois de a empresa ter feito história no mercado ao publicar na edição de número 17 da mesma personagem o primeiro pedido de casamento no gênero dos super-heróis.
Apesar de ter sido criada há quase seis décadas, como uma mulher para despertar o interesse de Batman, Batwoman ficou ausente dos quadrinhos por mais de 40 anos. Em 2006, voltou a ser publicada e, quatro anos depois, foi reinventada como uma militar expulsa do Exército dos EUA por ser gay. A revista ganhou um prêmio no ano passado da líder do movimento pelos direitos LGBT dos EUA.
Fonte: Site do Terra
As personagens na última edição de Batwoman (nº 17),
na qual a heroína pediu a namorada em casamento
Foto: DC Comics / Reprodução
Williams e Blackman escreveram em um post que foram solicitados a "alterar ou descartar completamente muitos dos trechos que sentiam que comprometeriam em demasia a história da personagem". Segundo eles, "a ordem veio no último minuto, após mais de um ano de trabalho no roteiro, e incluía retirar qualquer referência a Kate Kane - a Batwoman - se casando com sua namorada, Maggie". Ambos prometem deixar a editora em dezembro.Os roteiristas J.H. Williams e W. Haden Blackman divulgaram uma declaração na qual afirmam estar deixando a editora norte-americana DC Comics por proibi-los de inserir um casamento gay na revista Batwoman. O veto vem apenas meses depois de a empresa ter feito história no mercado ao publicar na edição de número 17 da mesma personagem o primeiro pedido de casamento no gênero dos super-heróis.
Apesar de ter sido criada há quase seis décadas, como uma mulher para despertar o interesse de Batman, Batwoman ficou ausente dos quadrinhos por mais de 40 anos. Em 2006, voltou a ser publicada e, quatro anos depois, foi reinventada como uma militar expulsa do Exército dos EUA por ser gay. A revista ganhou um prêmio no ano passado da líder do movimento pelos direitos LGBT dos EUA.
Fonte: Site do Terra
https://diversao.terra.com.br/arte-e-cultura/roteiristas-deixam-dc-comics-apos-editora-vetar-casamento-gay-em-revista,1153d179495f0410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
06 de Setembro de 2013•20h56 • atualizado às 20h58
Tudo nos quadrinhos dialoga com o mundo real por mais surreal que pareça (hehehe). Os roteiristas entenderam bem a messagem embutida na decisão da DC Comics em recuar da decisão de incluir o casamento no roteiro, em cima da hora, depois de um ano inteiro de trabaho. Além de um desrespeito aos profissionais e ao público que já aguardava por isso, a decisão também envia uma mensagem que reforça o preconceito, a noção de inapropriado, em relação ao casamento homoafetivo. Gostei da lucidez dos roteiristas e de seu pride. Quem cala, consente... Fizeram bem em agir e deixar bem claro o porquê de terem tomado essa decisão.
Não faltará trabalho para esses gênios dos comics.
Leia também EM BUSCA DE MIM MESMO:
06 de Setembro de 2013•20h56 • atualizado às 20h58
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
Tudo nos quadrinhos dialoga com o mundo real por mais surreal que pareça (hehehe). Os roteiristas entenderam bem a messagem embutida na decisão da DC Comics em recuar da decisão de incluir o casamento no roteiro, em cima da hora, depois de um ano inteiro de trabaho. Além de um desrespeito aos profissionais e ao público que já aguardava por isso, a decisão também envia uma mensagem que reforça o preconceito, a noção de inapropriado, em relação ao casamento homoafetivo. Gostei da lucidez dos roteiristas e de seu pride. Quem cala, consente... Fizeram bem em agir e deixar bem claro o porquê de terem tomado essa decisão.
Não faltará trabalho para esses gênios dos comics.
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