Por Sergio Viula Muitas pessoas se perguntam por que temos um dia chamado "Dia da Consciência Negra". Para muitos, esse dia significa feriado - privilégio de algumas cidades e de algumas pessoas nessas cidades, não de todas. Para outros, é um dia para jogar a velha cortina de fumaça sobre uma luta legítima, dizendo coisas como "todas as vidas importam". Esse tipo de subterfúgio não passa de uma manobra discursiva para dizer que vidas negras não merecem qualquer atenção especial, mesmo quando o racismo estrutural que as massacra segue sem trégua. A verdade é que o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, destaca a importância da reflexão sobre a história e cultura afro-brasileira. O dia marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola, e foi escolhido para promover o debate e outras ações em prol da igualdade racial e do combate ao racismo estrutural. Trata-se de uma oportunidade de nos debruçarmos sobre o tema da diversidade racial, reconhecendo a
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"Meu nome é Jacque", mas poderia ser "Meu nome é coragem"
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Meu Nome é Jacque (história real) - um filme de Angela Zoé
Foi no dia 15 de abril. às 20:30. O belíssimo cinema Odeon, na Cinelândia, abriu as portas para o lançamento do filme Meu nome é Jacque, produzido por Angela Zoé.
Chamei meu amor (André) e duas das minhas meninas mais queridas (Kátia e Ismênia) para vermos o filme. Ficamos mais do que tocados com a história de Jacqueline. Ficamos emocionados, fomos inspirados e confrontados com a capacidade de superação que uma mulher como ela precisou desenvolver para chegar onde chegou. E que caminhada!
André, Sergio, Kátia e Ismênia
Ao final do filme, seus irmãos e marido estavam lá para conversar com o público. Foi um momento inesquecível!
Cinema lotado, imprensa na porta, produtores absolutamente realizados, e Jacqueline com seus familiares vendo o filme pela primeira vez conosco - a plateia sortuda que pôde assistir essa história linda e muito bem contada. A plateia aplaudiu de pé e por tempo muito mais longo do que a média. E a cada fala, outra rodada de aplausos efusivos. Emoção indescritível!
O trailer do filme pode ser visto aqui:
Foi o primeiro CineclubeLGBT do ano, mas já deu o recado. Agora, estamos ansiosos para vermos os próximos. Depois do filme, motivados pela música do DJ Great Guy (Rapahael Alves Ribeiro), decidimos esticar para a TVBAR, uma boate em estilo vintage que adoramos! Fica em Copacabana, no mesmo quarteirão do Hotel Sofitel, só que na parte de trás do quarteirão, em frente ao ponto final do ônibus 457.
TVBAR depois do Odeon
Katia, Ismênia, Sergio e André - TVBAR
SINOPSE:
Meu Nome é Jacque conta a história da ativista Jacqueline Rocha Côrtes, mulher transexual e militante para pessoas soropositivas. Portadora do vírus HIV há 21 anos, sua jornada é marcada por desafios e conquistas, como seu papel de representante do governo brasileiro na Organização das Nações Unidas. A partir de sua trajetória, o filme aborda questões como diversidade e o preconceito.
A belíssima drag queen Salomé Zainabu também esteve presente, embelezando ainda mais a cena LGBT nas dependências do Odeon.
Brasil, cor, 2016, 72 min, 12 anos: Meu Nome é Jacque - produzido por Angela Zoé
Meu nome é Jacque é uma coprodução da Documenta Filmes, Globo Filmes e Globonews, com patrocínio da UNAIDS, do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, da ONU Mulheres e da ANCINE. O filme estreia na Globonews no dia 7 de maio de 2016.
Adorei o documentário! Foi emocionante. É uma história de viva que quebra tabus, rompe preconceitos e ainda traz muito conhecimento sobre questões de gênero e transexualidade. Todos deveriam assistir.
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Resgate histórico Representação de auto-felação. Uma possível referência ao ciclo da vida ou sustentabilidade do planeta. Organizado por Sergio Viula Fontes no final do post. Os seres humanos são bissexuais, homossexuais e heterossexuais desde sempre. E não apenas os humanos, mas outros animais também demonstram interesse sexual e afetivo por membros do mesmo sexo em suas respectivas espécies. Uma das mais antigas e admiradas civilizações é, sem dúvida, a civilização egípcia. Por isso, o Blog Fora do Armário foi atrás de informações sobre a homossexualidade, mais especificamente, nas terras dos Faraós. O objetivo é mostrar como a homossexualidade, que é um dado natural, é encarada e vivida ou reprimida de acordo com a cultura de cada povo em cada época. Nem mesmo os regimes mais repressores conseguiram impedir seu fluxo, mas alguns povos conviveram com a homoafetividade sem grandes problemas. A dificuldade em levantar esses dados em tempos tão an
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Nota deste blogueiro : O texto abaixo mantém pressupostos cristãos aos quais não subscrevo, porém é utilíssimo para o desmascaramento desse blefe cheio de ódio conhecido como Júlio Severo. Por isso, a divulgação aqui no Fora do Armário. Júlio Severo, um lobo em pele de cordeiro Thiago Lima Barros Há muito tempo, o cidadão auto-identificado pelo pseudônimo Júlio Severo vem ocupando espaços e mais espaços na blogosfera cristã. Apresentando-se arrogantemente como um dos ativistas pró-vida e pró-família mais proeminentes do Brasil, e munido de uma crítica virulenta aos desvios da pós-modernidade, notadamente às questões do aborto e da agenda coercitiva homossexual (os quais qualquer cristão consciente condena), tendo inclusive obras publicadas sobre esses temas, o vaidoso ativista supostamente fez de seu blog (http://juliosevero.blogspot.com/) uma trincheira de luta contra o desvirtuamento dos valores cristãos. Segundo relatos seus e de colaboradores, entre os quais resplandece a fi
Adorei o documentário! Foi emocionante. É uma história de viva que quebra tabus, rompe preconceitos e ainda traz muito conhecimento sobre questões de gênero e transexualidade. Todos deveriam assistir.
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