NOTA OFICIAL
O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT reivindica investigação rigorosa do caso do menino Douglas, 19 anos, que foi baleado na barriga após a 15ª Parada do Orgulho LGBT-Rio, ocorrida no último dia 14, que reuniu 1,2 milhão de pessoas na orla de Copacabana. Caso fique provado que o disparo realmente foi feito por militares que faziam a ronda no local, como relatam familiares da vítima, o Grupo Arco-Íris cobra punição exemplar ao homofóbico.
Cabe lembrar que as Forças Armadas e todos os operadores de segurança de nosso estado e do país têm por obrigação garantir a segurança e a proteção de tod@s cidadãos(ãs), independentemente de credo, cor, orientação sexual e identidade de gênero. A Organização também salienta a importância de as Forças Armadas reverem seus códigos militares, que carrega em seus escritos as tintas de um militarismo intolerante e violento aos LGBT.
Este é apenas um caso entre milhares de outros. A cada dois dias, um homossexual é assassinado em virtude de sua orientação sexual. A homofobia é uma questão real; é uma chaga social que precisa ser sanada. Necessitamos o quanto antes que o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia no país, seja aprovado pelo Senado Federal. Precisamos de políticas públicas que fomentem a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e combatam à homofobia, principalmente no âmbito da educação, a fim de que novas gerações mais plurais e respeitosas nasçam com novas perspectivas em relação à diferença.
Julio Moreira
Presidente do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT
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Veja mais detalhes dessa notícia no site da Globo. Clique aqui: https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/11/policia-volta-ao-local-em-que-jovem-foi-baleado-apos-parada-gay-no-rio.html
é como eu já disse em outro blog
ResponderExcluiros gays tem que parar de achar que lutar contra homofobia é ficar em cima de um trio rebolando de sunga prateada
isso é celebração
agir é outra coisa...
Não é só uma coisa e nem só a outra; são as duas juntas e muitas outras!!! Parada (celebração-protesto), voto consciente (votar contra a homofobia), educação (inclusiva e voltada para a diversidade), governo (ações afirmativas e inclusivas), polícia (tolerância zero para com a intolerância), mídia (sem homofobia e que se aprofunde nos temas relacionados à diversidade e à inclusão social de todos os indivíduos).
ResponderExcluirO que faz muita gente não compreender o significado político das paradas do orgulho LGBT não é a grandeza da celebração encobrindo a seriedade do significado político delas, mas a falta de cobertura séria e com profundidade desses eventos por parte da imprensa. Eles se contentam em falar de números, lucros para o turismo, a beleza e excentricidade das fantasias e "montarias", mas não falam do que é tratado nos discursos, na literatura distribuída, nas ações pró-cidadania. Por exemplo, não vi comentário nenhum sobre a campanha de vacinação contra a hepatite que foi feita em plena parada. Duas pessoas do meu círculo tomaram a vacina e receberam encaminhamento para as duas últimas doses. Quantas outras fizeram a mesmma coisa? Alguém comentou isso na mídia? E olha que a hepatite é caso seríssimo de saúde pública que desconhece gênero e orientação sexual.
Esse caso de violência contra os jovens no Arpoador não vai passar em branco, porque - além de ser um crime bárbaro - foi praticado depois de uma das paradas com maior visibilidade no mundo inteiro.
Vamos fazer a nossa parte!!!! Cada um deve inventar a sua!!!
Beijo grande, amigão! Adoro você!
Sergio Viula