NECA FALOÔNICA - Moisés Guimarães
Lançamento do livro
NECA FALOÔNICA,
de Moisés Guimarães
O quê Calígula, Deleuze, Divina (a célebre personagem de Jean Genet) e Gerusa, moça simples de um vilarejo imaginário, fazem em um mesmo lugar? Tornaram-se, todos, matéria de poesia. E que os leitores não se assustem com o motivo poético que os unem, afinal de contas a neca é, também, um símbolo, uma imagem inspiradora. É isso que nos revela o livro A neca faloônica de Moisés Guimarães.
Composto em versos livres, o conjunto de poemas aqui coligidos mimetiza sobre a forma de palavras certas sensações e experiências que, em virtude dos tabus, preconceitos e estigmas que ainda pairam e modulam a vida social, por vezes são obrigadas a se retraírem, a serem vivenciadas em silêncio e na solidão de um quarto escuro, de uma sauna inebriada por desejos e angústias turvas ou mesmo nas encruzilhadas funestas e soturnas de uma rua qualquer.
Dessa forma, a neca odara, a mala armada, o corpo besuntado de deleite são mais do que a letra enseja. O deboche, a ironia e a sátira dão a ver questões mais complexas como a violência de gênero, o descaso com os homossexuais e com as travestis, bem como com outras tantas facetas do universo sexual conformado pelo mundo contemporâneo. A neca faloônica ensina uma importante lição: a poesia não se dobra a qualquer um, por isso aquele que com ela convive se torna apto a transformar os mais insólitos assuntos em pulsão lírica. (Texto de Fabrício Silveira)
NECA FALOÔNICA,
de Moisés Guimarães
Livraria Arlequim - Paço Imperial - Praça XV - Rio de Janeiro
Sábado, 26 de janeiro, 11h
Composto em versos livres, o conjunto de poemas aqui coligidos mimetiza sobre a forma de palavras certas sensações e experiências que, em virtude dos tabus, preconceitos e estigmas que ainda pairam e modulam a vida social, por vezes são obrigadas a se retraírem, a serem vivenciadas em silêncio e na solidão de um quarto escuro, de uma sauna inebriada por desejos e angústias turvas ou mesmo nas encruzilhadas funestas e soturnas de uma rua qualquer.
Dessa forma, a neca odara, a mala armada, o corpo besuntado de deleite são mais do que a letra enseja. O deboche, a ironia e a sátira dão a ver questões mais complexas como a violência de gênero, o descaso com os homossexuais e com as travestis, bem como com outras tantas facetas do universo sexual conformado pelo mundo contemporâneo. A neca faloônica ensina uma importante lição: a poesia não se dobra a qualquer um, por isso aquele que com ela convive se torna apto a transformar os mais insólitos assuntos em pulsão lírica. (Texto de Fabrício Silveira)
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