Gay Kissing Rally - The Pope in Brazil - World Youth Walk 2013

A protest and kissing rally led by transfeminsts and LGBT people took place on July 22nd, 2013 on the famous square named Largo do Machado, in Rio. The protest was followed by a walk as far as the Guanabara Palace, where Pope Francis gave his first official speech in Brazil.

Organized by a group of LGBT citizens over Facebook, the protest was not labeled with any LGBT advocacy groups' names. According to one of the organizers, the protest had been planned since the previous Pope Benedictus XVI gave a speech in the end of 2012, saying that same-sex partners' families were a threat to the world and that we are the evil in the world.

"There is no interest in meeting up with the Pope, we have nothing to demand from the church. We do not want or need any religion to legitimate our sexualities. We just want them to be respected. (...) People usually don't link religious statements with the killing of Transvestites and Transexuals, or with the aggressions suffered by lesbians and gay men, as if physical violence did not find in the religious approach,which assaults on our sexualities, enough moralist support." - says one of the organizers.


Some of the organizers

The banners read: IN EVERY KISS, A REVOLUTION

The banner reads: Get out of the closet


Em Português

Um protesto e um beijaço liderados por transfeministas e pessoas LGBT ocorreram em 22 de julho de 2013, na famosa praça Largo do Machado, no Rio de Janeiro. O protesto foi seguido por uma caminhada até o Palácio Guanabara, onde o Papa Francisco fez seu primeiro discurso oficial no Brasil.

Organizado por um grupo de cidadãos LGBT através do Facebook, o protesto não foi associado a nomes de grupos de defesa dos direitos LGBT. Segundo um dos organizadores, o ato vinha sendo planejado desde que o Papa Bento XVI fez um discurso no final de 2012, afirmando que famílias de parceiros do mesmo sexo eram uma ameaça ao mundo e que nós seríamos o mal no mundo.

"Não há interesse em encontrar o Papa, não temos nada a exigir da Igreja. Não queremos nem precisamos de nenhuma religião para legitimar nossas sexualidades. Só queremos que elas sejam respeitadas. (...) As pessoas geralmente não relacionam declarações religiosas com o assassinato de travestis e transexuais, ou com as agressões sofridas por lésbicas e gays, como se a violência física não encontrasse no discurso religioso, que ataca nossas sexualidades, um apoio moralista suficiente." – diz um dos organizadores.


Alguns dos organizadores

"EM CADA BEIJO, UMA REVOLUÇÃO"

"SAIA DO ARMÁRIO"

Comentários