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A guerra da Rússia contra a Ucrânia e a hipocrisia dos que não condenam as ações de Putin

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  A invasão russa já dura quase um ano e três meses Por Sergio Viula 24 de abril de 2023 Quando eu condeno Vladimir Putin  pela invasão à Ucrânia e seus crimes de guerra, costumo ouvir muito chororô por parte das viúvas de Stalin, outro genocida que matou diretamente ou levou à morte milhões de habitantes da falecida Uniâo das Repúblicas Socialistas Soviéticas.  Não eram unidas, não se comportavam como repúblcias, nunca foram socialistas no sentido real do termo e nem se enquadravam como soviéticas literalmente, porque "sovietes" era o nome dado aos conselhos de trabalhadores originados na Rússia, que foram incorporados como funcionários do governo, perdendo a capacidade de se opor a ele sob qualquer circunstância. Os sovietes perderam sua função original, tornando-se parte da engrenagem ditatorial estatal. Marx deve ter batido cabelo dentro do túmulo de decepção e indignação com tudo isso.  Fato é que, geralmente, essas nostálgicas amantes de ditadores assassinos de seu próp

Marcelo Sievers, um apaixonado por livros comenta












Opinião de Marcelo Sievers - via Facebook





Luxo no lixo também é cultura

[Sobre "O homem que amava mendigos"]





Joãozinho Trinta estava certo. Pobre gosta de luxo, e quem gosta de pobreza é intelectual. O livro de Sergio Viula é um conto de fadas, seja pelo amor improvável (para não dizer impossível) que ele nos conta, com seus momentos de reviravolta, para apimentar mais a leitura.

O tema não é dos mais simples, e, aos olhos do leitor mediano, o que levaria um homem rico, estudado, bom vivant, ter interesse por mendigos? Contudo, o livro é muito feliz ao desmascarar as verdadeiras misérias humanas, que são aquelas nos colocam como marionetes de luxo, dotadas de neurônios. Afinal “a caridade pode ser a máscara mais cruel de uma sociedade hipócrita e cheia de aproveitadores. Administrar a miséria dá lucro”.

Finalmente, encerro essa resenha com uma citação que pode ser a grande reflexão que o autor traz em suas três obras, e que vale a pena que cada um possa levar consigo, independente da categoria social em que esteja inserido: “A vida pode ser mais divertida quando a gente se torna dono de si mesmo e passa a amar os outros com o amor que aprendemos a dedicar a nós mesmos”.





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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO 


Obrigado pelo carinho da resenha, Marcelo. Ser lido é muito bom, mas ser comentado depois de lido é melhor ainda. Espero que muitas pessoas possam ser inspiradas sempre que esbarrarem em histórias que falem de amor e superação. 


Obrigado por ter lido "Em busca de mim mesmo", "Crônicas de um casamento duplamente gay" e "O homem que amava mendigos". Você é um leitor espetacular. 


Grande abraço, 


Sergio Viula 
Autor das referidas obras e blogueiro "Fora do Armário". :)

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