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Por Sergio Viula - 12/03/2023 É uma aposta certa: Fale sobre os riscos envolvidos em encontros por aplicativos de namoro e logo haverá uma dezena de pessoas dizendo que não é nada disso. O inferno é sempre o negacionismo dos outros, não é verdade? Se existe algo de negativo, perigoso ou até mortal numa coisa que eu gosto, só pode ser mentira ou exagero. Não é exatamente assim que funciona com todo negacionista? Acredite ou não, existem negacionistas no reino dos aplicativos. São aqueles que juram que o Tinder, Gindr e outros são os melhores amigos do homem. O argumento mais usado é: "Eu já encontrei com pessoas via app e nunca me aconteceu nada." Outro muito comum é: "Eu conheço gente que se conheceu pelos apps de encontros e está namorando pra valer até hoje ou já está até casada agora."  Isso não chega nem a ser um argumento de fato. É como dizer: "Eu já transei sem camisinha várias vezes e nunca peguei nada. Logo, transar sem camisinha não é arriscado."

Os nâo recomendados: A violência contra a população LGBT em Sergipe


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A obra ‘Os Não Recomendados – A Violência Contra a População LGBT em Sergipe’, autoria de Moisés Santos de Menezes, dá visibilidade à violência contra a população LGBT de Sergipe. O livro traz à tona o universo do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis – LGBT (sendo atualmente LGBTQ+), que são descriminados, marginalizados e violentados dentro do Estado sergipano.  

Moisés revela uma dificuldade para realizar sua pesquisa que diz muito sobre a academia:  "De 20 professores selecionados nenhum abraçou a minha escolha. E isso me motivou ainda mais a insistir na tese.”

Além disso, ele também enfrentou dificuldades na coleta dos dados, uma vez que o governo não produz estatísticas sobre a violência contra esse segmento populacional. “Fui de encontro a movimentos sociais em busca dessas vítimas, para assim conseguir levantar esses dados. Foi uma pesquisa de “formiguinha”.”, disse Moisés.

Ricardo Roriz, presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segrase destacou a importância de trazer esse tema para a população. Principalmente nos moldes atuais. “A sociedade brasileira vive hoje uma grande ruptura de conceitos tortos que existiam antigamente. É preciso debater, conhecer, respeitar, aceitar e atuar com medidas públicas que tragam segurança para esse grupo que vive em constante ameaça de pessoas preconceituosas. A contribuição de Moisés com a abordagem desse tema é de suma importância para quebrar paradigmas que ainda são motivos de uma guerra social”, ressaltou Ricardo Roriz.

Todo o livro é pensado de forma cautelosa para compor a representatividade e explicação aos leitores. Desde a preocupação em ater-se a conceitos, trabalhar as nomenclaturas e a trazer dados específicos que mostrem a verdadeira realidade da violência sofrida contra o grupo LGBT. Neste livro, a voz de Moisés é a voz de representação de uma multidão que não pode ser excluída apenas por causa da sua orientação sexual.

Sobre o autor

O autor, Moisés Menezes, é doutorando em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC/RIO, mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal de Sergipe – UFS e Bacharel em Serviço Social pela Faculdade José Augusto Vieira – FJAV.


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Fonte (com adpatações por Sergio Viula para esse post):
https://a8se.com/entretenimento/noticia/2018/09/145495-a-violencia-dentro-do-ambito-lgbt-em-sergipe-e-tema-de-nova-obra-publicada-pela-edise.html

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