Filhos de casais homossexuais vão tão bem na escola quanto as demais crianças



🏫📊 Filhos de casais gays têm o mesmo desempenho escolar que filhos de casais heterossexuais, diz estudo dos EUA


Mais uma evidência científica joga por terra um dos argumentos mais usados por quem ainda insiste em negar direitos plenos às famílias LGBTQIA+. Segundo uma pesquisa conduzida pelo sociólogo Michael Rosenfeld, da Universidade de Stanford, crianças criadas por casais do mesmo sexo têm desempenho escolar igual ao das criadas por casais heterossexuais.

Usando dados oficiais do U.S. Census Bureau (o equivalente americano ao IBGE), Rosenfeld analisou informações do censo de 2000 e observou que cerca de 7% das crianças com pais heterossexuais haviam repetido ao menos um ano escolar, contra 9,5% das crianças com pais do mesmo sexo. A princípio, isso sugeriria uma pequena diferença — mas ao analisar mais profundamente, o pesquisador descobriu que:

🟡 A diferença desaparece quando se considera o nível de escolaridade e a renda dos pais.

Casais heterossexuais, em média, tinham acesso a melhores condições socioeconômicas — fator que impacta diretamente na educação de qualquer criança, independentemente da orientação sexual dos pais. Quando essas variáveis são controladas, o desempenho escolar é praticamente idêntico entre os dois grupos.

Essa é mais uma prova do que famílias LGBTQIA+ já sabiam na prática: amor, presença, cuidado e apoio são os ingredientes mais importantes na formação de uma criança. E eles não dependem do gênero ou da sexualidade de quem cuida.

Rosenfeld reforça que o preconceito, e não a estrutura familiar em si, é o verdadeiro obstáculo que essas famílias enfrentam:

“A resistência a aceitar casais gays como pais ainda está profundamente enraizada em mitos — que agora podem ser desfeitos com dados concretos.”

 



📣 Enquanto o mundo tenta avançar na garantia de direitos iguais, é fundamental lembrar que nenhuma criança deveria ser julgada ou tratada de forma diferente por conta de quem a criou.

🌈 Amor não reprova. O preconceito, sim.

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