Dia do Orgulho Hétero é desnecessário, diz presidente da CNBB
Dia do Orgulho Hétero é desnecessário, diz presidente da CNBB
Cardeal Raymundo Damasceno, presidente da CNBB
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA – folha.com
Desnecessário. Assim classificou a criação do Dia do Orgulho Heterossexual o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cardeal Raymundo Damasceno.
"Certas manifestações geram manifestações de oposição. Não há necessidade disso, quem tem sua identidade clara não tem necessidade de reivindicar isso [a criação do dia]", declarou na tarde desta quinta-feira.
Uma nota pública de repúdio à criação do dia, com o pedido expresso de veto, foi divulgada nesta quinta-feira pelo Conselho Nacional LGBT, órgão sob a alçada da SEDH (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República).
"A possível sanção deste projeto banalizaria o enfrentamento da homofobia e estimularia atos de violência, como os que temos assistido nos últimos meses, sobretudo em São Paulo (...) Entendemos que a legislação aprovada pela Câmara paulistana não é compatível com os valores e objetivos fundamentais da República, como a igualdade, a dignidade da pessoa e o princípio da não-discriminação", afirma o documento.
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Christopher Hitchens
A Inutilidade do Sacerdote na Visão de Christopher Hitchens
Christopher Hitchens, um dos mais influentes críticos da religião, argumentava que os sacerdotes são completamente desnecessários. Em Deus Não É Grande, ele destaca que não oferecem nada que a filosofia, a ciência e a razão não possam fornecer de forma mais eficaz. Para Hitchens, a função sacerdotal é uma relíquia de tempos supersticiosos, baseada na ilusão de que precisamos de intermediários para lidar com o divino — sendo que o próprio conceito de divindade é uma criação humana.
Além disso, ele denunciava como o clero historicamente perpetuou ignorância, repressão sexual e intolerância, enquanto se arrogava uma autoridade moral infundada. Hitchens ironizava a ideia de que sacerdotes possuem um conhecimento especial sobre a vida ou a ética, reforçando que a moralidade pode e deve ser construída sem dogmas religiosos.
Se vivemos em uma era de ciência, direitos humanos e pensamento crítico, por que ainda precisaríamos de sacerdotes? O humanismo secular não apenas dispensa essa figura como oferece um caminho mais livre e justo para a construção da ética e da sociedade.
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