Pregador Batista é preso em Kentucky tentando casar com outro homem



Maurice 'Bojangles' Blanchard, Pregador Batista Gay, Preso depois de Tentar Casar com seu Parceiro em Kentucky

Tradução: Sergio Viula


Um pregador gay de Kentucky e seu parceiro foram presos terça-feira depois de se recusarem a deixar o escritório do funcionário do condado que negou-lhes uma licença para casar.

O Rev. Maurice "Bojangles" Blanchard e Dominique James tentaram garantir a licença sabendo que ela seria recusada, de acordo com o ThinkProgress. Casamentos entre pessoas do mesmo sexo e uniões civis foram proibidas em Kentucky em 2004 por uma emenda à constituição estadual.

Os policiais chegaram ao local para prender o casal quando eles permaneceram no escritório do Condado de Jefferson depois de encerrado o expediente, de acordo com o Kentucky News Network. A policia metropolitana acusou os dois homens de invasão.

De acordo com o Courier-Journal, Blanchard disse à polícia que ele tinha uma "obrigação espiritual" de permanecer, e que ele havia recusado uma oferta da polícia de ser apenas advertido e deixado ir.

"Se não agirmos, seremos cúmplices de nossa própria discriminação," disse Blanchard, de acrodo com o Courier-Journal. "Temos que resistir."

Blanchard fez manchetes em Maio, quadno ele ordenou pela Igreja Batista Highland, Louisville, um homem assumidamente gay, diz o Human Right Campaign. Ele e James foram casados na Unitarian Church seis anos atrás, de acordo com o WFPL News de Louisville.

Blanchard tem sido um defensor do casamento gay na região por muito tempo, e ele é fundador do True Colors Ministry, um programa LGBT qu eé parte da Igreja Batista Highland, diz a WFPL.

O funcionário do Condado, Bobbi Holsclaw, disse ao Courier-Journal que ele estava simplesmente cumprindo a lei estadual, acrescentando que os homens deviam ter levado seu caso aos legisladores estaduais ao invés do escritório de atendimento.

Trinta estados americanos ratificaram emendas banindo o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Porém, uma pequisa realizada em Dezembro (2012) mostrou que, de 1.000 participantes, 40 por cento disseram que apoiavam o casamento igualitário, em comparação com 24 por cento que disseram que achavam que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não deveria ser legalizado de qualquer modo.


Fonte: The Huffington Post
https://www.huffpost.com/entry/maurice-bojangles-blanchard-arrested-gay-baptist-preacher-kentucky_n_2552368?ir=

Comentários

  1. Ser Batista já é um problema imenso para uma pessoa LGT até porque Bissexual passa batido. Agora ser Batista e Gay é fogo. Muito bonita a tentativa de ação afirmativa na mais perigosa das igrejas, a mais homofóbica. Mas, é preferível trocar de religião e casar-se com seu parceiro em outro estado e, manter-se vivo. Num momento em que a militância fica esperando que Santo Obama mande suas bençãos no mundo dos vivos, é bom a militância focar ações políticas de incentivo onde mais dói o preconceito - ma cultura e no bolso do contribuinte. Isso é militância ou um ato desnecessário. Não me cabe avaliar. Há uma barreira cultural muito grande ainda no tocante as igrejas e as sexualidade, outro problema solucionado com as igrejas inclusivas. Mesmo essas precisam de dinheiro. Enquanto isso vamos vendo o Brasil dar passaporte diplomático para cara de pau.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verdade, Roberto. Concordo contigo em tudo isso, mas fico feliz que eles tenham enfiado o dedo na ferida. Isso poderá mobilizar outras ações por parte de militantes e políticos pró-inclusão.

      Vamos ver o que acontece...

      Abração, querido.
      Sergio Viula

      Excluir

Postar um comentário

Deixe suas impressões sobre este post aqui. Fique à vontade para dizer o que pensar. Todos os comentários serão lidos, respondidos e publicados, exceto quando estimularem preconceito ou fizerem pouco caso do sofrimento humano.

Postagens mais visitadas deste blog

Humorista 'Picolina' é encontrada morta dentro de casa em Fortaleza

Zeus e Ganimedes: A paixão entre um deus e um príncipe de Tróia

A homossexualidade no Egito antigo