
O resumo que você vai ver abaixo faz parte da tese de Doutorado de ANDRÉ HELOY AVILA intitulada PROFESSORES(AS), SUAS SIGNIFICAÇÕES E POSTURAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO SEXUAL: DAS (IM)POSSIBILIDADES DO TRABALHO COM A DIVERSIDADE SEXUAL TESE DE DOUTORADO. Quem desejar ler a tese na íntegra pode acessá-la aqui: https://www.cepac.org.br/blog/wp-content/uploads/2012/03/cp147876.pdf
RESUMO
AVILA, André Heloy. Professores(as), suas significações e posturas no contexto da educação sexual: das (im)possibilidades do trabalho com a diversidade sexual. 2010. 159 f. Tese (Doutorado em Psicologia)
Curso de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
Orientadora: Dra. Maria Juracy Filgueiras Toneli.
Co-orientadora: Dra. Carmen Sílvia de Arruda Andaló.
Segundo diretrizes governamentais, a atuação educacional profissional na área da sexualidade pauta-se em conhecimentos científicos, em práticas didático-pedagógicas e, principalmente, na reflexão ética acerca da vivência da sexualidade, como plural e como parte dos Direitos de Humanos. Contudo, o sistema público e seus professores/as, a despeito dos esforços despendidos na capacitação docente, não se mostram preparados para tal. Esta investigação, privilegiando uma abordagem sócio-histórica e cultural, pretendeu analisar e discutir as posturas dos/as educadores/as frente à educação sexual escolar. A abordagem considerou a gênese e trajetória destas como processos semióticos de constituição do humano mantendo foco na formação profissional e no ‘preparo pessoal’. Observou-se, a partir da realização de várias entrevistas recorrentes, que a produção das posturas docentes diante da sexualidade e dos gêneros não passava somente pelo crivo dos conteúdos escolares, das técnicas pedagógicas e das prescrições oficiais. As três professoras e o professor ‘sentiam necessidade’ de ter sob controle os contextos de significação do tema, junto aos alunos, e se viam compelidos a buscar ‘segurança’ para (não) ‘falar de sexo’ nos sentidos/significados que regiam seu próprio reconhecimento como sujeitos. Isto condicionava suas possibilidades de atuação em educação sexual escolar. Foi possível compreender como e porquê as significações profissionais se infiltravam por dilemas singulares, entre o (i)moral e a ética, o pedagógico e o pessoal, o currículo e a religião.
Professor/a, educação sexual, diversidade sexual.
Defesa: 17/09/2010.
O projeto Papo Cabeça, promovido pela UFRJ, tem uma cartilha intitulada "Diversidade sexual na escola", que pode ser baixada no seguinte endereço http://ecos-adolec.bvs.br/tiki-download_file.php?fileId=1
ResponderExcluirrafael França
rafaelfrancarj@gmail.com
Adorei a dica, Rafael! Vai ser muito útil para mim e vou postar agora mesmo para que outras pessoas se beneficiem dessa dica.
ResponderExcluirAbraço forte, querido!
Sergio Viula