Anistia Internacional (em Ipanema): Para a Rússia com Amor.

Texto por Sergio Viula


Foto: ESTADÂO

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Não consegui chegar cedo ao Ato promovido pela Anistia Internacional "Para a Rússia com Amor", mas deu tempo de ver muita gente passando e assinando cartões que serão entregues à Embaixada da Rússia em Brasília na próxima quinta-feira, dia 05/02/14. Desde o começo da campanha, já foram assinados 6 mil cartões com mensagens escritas pelos signatários.

Jandira Queiroz e sua equipe montaram plantão na Praia de Ipanema, em frente ao Posto 9, às 11h, deste domingo (02/02/14).

Com um tanque de gás hélio, encheram balões que voaram pelos céus de Ipanema e além.

Depois, entregaram balões aos transeuntes que multiplicaram a mensagem ao longo do caminho de volta para casa.

O ato foi promovido como parte de um movimento global de resistência às políticas "eugênicas" que Vladimir Putin vem promovendo na Rússia contra a parcela LGBT da população.

As Olímpiadas de Inverno em Sochi são uma ocasião estratégica para chamar a atenção do mundo todo.

No vídeo a seguir, você terá uma demonstração real do que vem acontecendo naquele país desde que uma demagógica lei, batizada como "lei anti-propaganda gay", foi aprovada no Parlamento e sancionada pelo presidente Putin. A Igreja Ortodoxa Russa é cúmplice de tudo isso, com seu constante reforço anti-gay.


Foto: Sergio Viula

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VEJA O QUE TEM ACONTECIDO NA RÚSSIA DE PUTIN:


A Rússia tem enfrentado intensa crítica internacional devido à aprovação da chamada "lei anti-propaganda gay", sancionada pelo presidente Vladimir Putin em 2013. Essa lei proibe a “promoção de relações sexuais não tradicionais para menores de idade”. Embora o texto legal seja vago, sua aplicação prática servia para silenciar e marginalizar a comunidade LGBTQIA+ no país.

Contexto Político e Social:

A Lei Anti-Propaganda Gay

A legislação, supostamente apresentada como uma medida para "proteger crianças", tem consequências graves:

Qualquer manifestação pública de apoio aos direitos LGBTQIA+ pode ser considerada ilegal, incluindo marchas do orgulho, discursos públicos ou exibição de símbolos como a bandeira do arco-íris.

Ativistas e organizações LGBTQIA+ estão sendo perseguidos, multados e, em alguns casos, presos.

Discriminação e Violência

A lei legitimou discursos de ódio e contribuiu para o aumento da discriminação e da violência contra pessoas LGBTQIA+ na Rússia. Grupos extremistas têm perseguido, atacado e humilhado publicamente pessoas da comunidade, muitas vezes documentando essas ações para espalhar o medo pelas redes sociais.

Conexão com os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi (2014)

As Olimpíadas de Inverno em Sochi são uma oportunidade estratégica para expor a repressão na Rússia. Grupos ativistas ao redor do mundo, como a Anistia Internacional, têm organizado protestos globais para pressionar o governo russo e chamar a atenção da comunidade internacional.

Apoio da Igreja Ortodoxa Russa

A Igreja Ortodoxa Russa desempenha um papel central no reforço da lei abominável. Ela apoia a narrativa do governo, retratando a comunidade LGBTQIA+ como uma ameaça aos valores tradicionais e à moralidade.

Impacto Internacional

Atos como esse promovido pela Anistia Internacional no Brasil fazem parte de um movimento global de resistência. Diversos países e figuras públicas têm criticado a Rússia, boicotando eventos ou usando plataformas internacionais para denunciar a situação.

Situação da Comunidade LGBTQIA+ na Rússia

Embora a lei seja mentirosamente apresentada como um esforço para proteger crianças, ela serve ao propósito de isolar pessoas LGBTQIA+, dificultando o acesso a recursos e a manifestação de apoio à comunidade sexodiversa da Rússia. Muitos ativistas foram forçados a buscar refúgio fora do país.

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