Autoridades sauditas querem pena de morte para quem sair do armário
Um relatório publicado indica qu epessoas que saírem do armário na Arábia Saudia poderiam enfrentar pena de morte.
Okaz reportou que as autoridades de Jiddah processaram 50 casos em que homens supostamente se vestiram como mulheres. Um médico que mora na cidade portuária no Mar Vermelho foi solto depois de pagar fiança por ter sido preso sob a acusação de ter hasteado uma bandeira do Orgulho LGBT sobre sua casa.
Um homem gay saudita que mora fora do reino disse ao Washington Blade na segunda-feira, durante uma entrevista telefônica, que as penalidades reforçadas que os procuradores de Jiddah propuseram se aplicariam ao país inteiro. O homem, que administra uma conta no Twitter que publica notícias especificamente relacionadas a LGBT, bem como outras informações sobre a Arábia Saudita, disse que a proposta desencadeou medo entre as pessoas LGBT do país.
Chanan Weissman, um porta-voz do Escritório de Democracia do Departamento de Estado, Direitos Humanos e Trabalho (State Department’s Bureau of Democracy, Human Rights and Labor), disse ao Blade na terça que os Estados Unidos estão "cientes dessas denúncias, mas não podem verificar sua exatidão."
“Continuamos a reunir mais informações" - disse ele.
Usuários de mídias sociais na Arábia Saudita e em toda parte começaram a usar a hashtag "Você não me aterrorizará. Eu sou gay" no Twitter para expressar sua oposição à pena proposta.
A Arábia Saudita está entre os países nos quais sexo consensual entre pessoas do mesmo sexo continua punível com a pena de morte. Agora, essas denúncias indicam que eles querem estender essa pena para o simples ato de se assumir LGBT online.
O texto de Michael K. Lavers sobre esse assunto é mais extenso do que essa introdução.
Domingo passado, publiquei aqui um texto, intitulado “O que a xenofobia judaica tem a ver com a homofobia dos três monoteísmos”. Não é preciso pensar muito para se perceber que o cristianismo e o islamismo importaram da Torá muitos de seus princípios, doutrinas e mandamentos.
No texto da coluna de hoje, gostaria de pensar brevemente sobre o que há a respeito das relações entre pessoas do mesmo sexo no livro sagrado dos muçulmanos o Alcorão, também chamado de Corão.
Destaco aqui a menção feita, na 7ª Surata, ao profeta Ló – ou Lot como eles grafam no Corão:
E (enviamos) Lot,(505) que disse ao seu povo: Cometeis abominação como ninguém no mundo jamais cometeu antes de vós, acercando-vos licenciosamente dos homens, em vez das mulheres. Realmente, sois um povo transgressor.
Porém, salvamo-los, juntamente com a sua família, exceto a sua mulher, que se contou entre os que foram deixados para trás.(507)
E desencadeamos sobre eles uma tempestade.(508) Repara, pois, qual foi o destino dos pecadores!
Apesar dessa passagem e mais umas poucas que abordam as relações entre homens, não se pode dizer que o Corão tenha regras realmente aplicáveis a questões contemporâneas que nada tem a ver com promiscuidade sexual, tais como: casamento igualitário e demais direitos civis dos cidadãos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.
É preciso esclarecer que a homossexualidade e a transexualidade nem sempre são tratadas do mesmo modo. Explico:
No Irã, homossexuais são enforcados, inclusive adolescentes. Porém, se o indivíduo for transexual e fizer a operação de adequação genital, não será perseguido. Isso porque tal pessoa será absorvida pela cultura do binarismo de gênero que os líderes islâmicos geralmente enfatizam e fazem questão de preservar.
A má notícia é que há registro de homens gays que se submeteram à transexualização para escaparem à perseguição para logo depois caírem em depressão, porque nunca foram mulheres transexuais, mas homens gays cuja identificação com o gênero masculino foi profunda e irreversivelmente violada.
Vale lembrar que essa brecha para a aceitação das pessoas transexuais não existe invariavelmente em todos os países muçulmanos. E há um estranho silêncio sobre homens transexuais, ou seja, aqueles que nasceram com genitália feminina e assumem o gênero masculino. Levando em consideração que a adequação genital de vagina para pênis não corresponde tão perfeitamente quanto seu inverso, é bem provável que os homens transexuais não desfrutem do mesmo beneficio que as mulheres transexuais – aquelas que nasceram com genitália masculina e exibem identidade feminina.
Enquanto a sanguinária perseguição contra pessoas LGBT em diversos países islâmicos continua sendo patrocinada pelo Estado ou propositadamente ignorada por ele, um filme fez enorme sucesso no Ocidente. Seu nome é A Jihad for Love. Trata-se de um documentário com depoimentos de pessoas muçulmanas que são LGBT. Elas falam de seus dramas, aspirações e vivências. A revista A Capa fez matéria sobre isso.
A rede jornalística Al Jazeera publicou notícia sobre um Imã assumidamente gay no Canadá. Obviamente, ele só pôde se assumir e permanecer em liberdade (para não dizer vivo), graças à democracia canadense e à laicidade daquele Estado. Transcrevo um trecho traduzido por mim aqui, mas a matéria pode ser encontrada no site da Al Jazeera.
Ele tem sido condenado por outros líderes muçulmanos, e alguns imãs locais têm se recusado a cumprimenta-lo. Mas o Imã Daayiee Abdullah – que se crê ser o único imã assumidamente gay das Américas – orgulha-se de sua história.
Ele nasceu e cresceu em Detroit, onde seus pais eram batistas [da Convenção Batista] do Sul. Aos 15 anos, ele assumiu-se para eles. Aos 33, enquanto estudava na China, Abdullah se converteu ao Islã, e foi estudar religião no Egito, na Jordânia e na Síria. Mas como homem gay na América, ele viu muçulmanos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros terem suas necessidades espirituais negligenciadas e se tornou o primeiro imã a oferecer apoio comunitário.
Por aí, já se vê que o número de pessoas LGBT entre muçulmanos não é diferente do número encontrado em outros grupos religiosos e não religiosos. Na verdade, levando-se em conta a naturalidade da homossexualidade, da bissexualidade e da transgeneridade, é de se esperar que essas pessoas sejam encontradas em quaisquer grupos humanos. Agora, o modo como cada grupo lida com essa diversidade é que pode ser produtivo ou destrutivo. Se o grupo produz e reproduz homofobia, bifobia e transfobia, então haverá sofrimento, mas se essas características humanas forem encaradas com a naturalidade que já trazem em si mesmas, então não haverá conflito quanto ao que se é, como se ama, e como se vive.
A grande questão que salta aos olhos das pessoas ateias, agnósticas e céticas é:
Para que ser religioso e querer participar de uma comunidade de fé que, além de todos absurdos do ponto de vista epistemológico, ético e existencial, ainda acumula e cultiva preconceitos contra homoafetivos, biafetivos e transgêneros?
A pergunta parece até retórica, mas não é tão simples assim. As pessoas não são religiosas porque são heterossexuais e nem deixam de o ser porque são lésbicas, gays, bissexuais ou transexuais.
Uma coisa, porém, é certa: o número de pessoas secularizadas em locais que são maciçamente religiosos vai crescendo discretamente. E entre elas também existem aquelas que, sendo LGBT, ousaram pensar livremente, chegando à conclusão de que religião, qualquer que seja ela, não é mais verdadeira que qualquer mito rebaixado à posição de mera produção cultural – o que não deixa de conferir-lhe algum valor, obviamente, mas longe de ser o de verdade absoluta.
Parece-me que a melhor maneira de se combater o fanatismo violento é promovendo o esclarecimento da população com foco nos direitos humanos e no pensamento secularista humanista, porque suas premissas dão espaço para a convivência pacífica de todos, sem adotar qualquer crença religiosa como verdade final.
Aliás, é esse conceito de verdade como revelação divina, que não pode ser questionada, que mobiliza tanta gente para atos de violência como o que vimos na última quarta-feira, quando extremistas islâmicos mataram Charlie Hebdo e outras 11 pessoas na França. Não nos dobremos de modo algum, mas também não percamos a clareza do pensamento racional, acompanhado daquela terna firmeza que caracteriza as pessoas serenas e donas de si, porque de fanáticos, bastam os extremistas religiosos.
Traduzido por Sergio Viula para o Blog Fora do Armário
Oraz, um jornal saudita, reportou no sábado passado que procuradores da cidade de Jiddah propuseram nova lei com pena de morte em resposta a dezenas de casos que eles processaram nos últimos seis meses. Estes incluem 35 pessoas que receberam sentenças de aprisionamento por sodomia.
Oraz, um jornal saudita, reportou no sábado passado que procuradores da cidade de Jiddah propuseram nova lei com pena de morte em resposta a dezenas de casos que eles processaram nos últimos seis meses. Estes incluem 35 pessoas que receberam sentenças de aprisionamento por sodomia.
Okaz reportou que as autoridades de Jiddah processaram 50 casos em que homens supostamente se vestiram como mulheres. Um médico que mora na cidade portuária no Mar Vermelho foi solto depois de pagar fiança por ter sido preso sob a acusação de ter hasteado uma bandeira do Orgulho LGBT sobre sua casa.
Um homem gay saudita que mora fora do reino disse ao Washington Blade na segunda-feira, durante uma entrevista telefônica, que as penalidades reforçadas que os procuradores de Jiddah propuseram se aplicariam ao país inteiro. O homem, que administra uma conta no Twitter que publica notícias especificamente relacionadas a LGBT, bem como outras informações sobre a Arábia Saudita, disse que a proposta desencadeou medo entre as pessoas LGBT do país.
Chanan Weissman, um porta-voz do Escritório de Democracia do Departamento de Estado, Direitos Humanos e Trabalho (State Department’s Bureau of Democracy, Human Rights and Labor), disse ao Blade na terça que os Estados Unidos estão "cientes dessas denúncias, mas não podem verificar sua exatidão."
“Continuamos a reunir mais informações" - disse ele.
Usuários de mídias sociais na Arábia Saudita e em toda parte começaram a usar a hashtag "Você não me aterrorizará. Eu sou gay" no Twitter para expressar sua oposição à pena proposta.
A Arábia Saudita está entre os países nos quais sexo consensual entre pessoas do mesmo sexo continua punível com a pena de morte. Agora, essas denúncias indicam que eles querem estender essa pena para o simples ato de se assumir LGBT online.
O texto de Michael K. Lavers sobre esse assunto é mais extenso do que essa introdução.
Veja mais aqui:
https://www.washingtonblade.com/2016/03/28/report-saudi-authorities-seek-death-penalty-for-coming-out/
Islamismo, intolerância e a resistência dos muçulmanos LGBT
Por Sergio Viula
https://www.washingtonblade.com/2016/03/28/report-saudi-authorities-seek-death-penalty-for-coming-out/
Círculo do Michael K Lavers
Michael K. Lavers tem trabalho como parte da equipe de escritores para o Washington Blade desde maio de 2012. Entre as histórias que ele cobriu, estão a aprovação da lei de casamento entre pessoas do mesmo sexo em Maryland, a epidemia de HIV/AIDS, o crescimento do movimento LGBT na América Latina e a consagração do Bispo de New Hampshire, o primeiro homossexual assumido, V. Gene Robinson.
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UM TEXTO MEU SOBRE ESSE TEMA
Islamismo, intolerância e a resistência dos muçulmanos LGBT
Islamismo, intolerância e a resistência dos muçulmanos LGBT
Por Sergio Viula
11/01/2015
Muçulmanos LGBT nos EUA em passeata pelos direitos LGBT
Domingo passado, publiquei aqui um texto, intitulado “O que a xenofobia judaica tem a ver com a homofobia dos três monoteísmos”. Não é preciso pensar muito para se perceber que o cristianismo e o islamismo importaram da Torá muitos de seus princípios, doutrinas e mandamentos.
No texto da coluna de hoje, gostaria de pensar brevemente sobre o que há a respeito das relações entre pessoas do mesmo sexo no livro sagrado dos muçulmanos o Alcorão, também chamado de Corão.
Destaco aqui a menção feita, na 7ª Surata, ao profeta Ló – ou Lot como eles grafam no Corão:
E (enviamos) Lot,(505) que disse ao seu povo: Cometeis abominação como ninguém no mundo jamais cometeu antes de vós, acercando-vos licenciosamente dos homens, em vez das mulheres. Realmente, sois um povo transgressor.
E a resposta do seu povo só constituiu em dizer (uns aos outros): Expulsai-vos da vossa cidade porque são pessoas que desejam ser puras(506).
Porém, salvamo-los, juntamente com a sua família, exceto a sua mulher, que se contou entre os que foram deixados para trás.(507)
E desencadeamos sobre eles uma tempestade.(508) Repara, pois, qual foi o destino dos pecadores!
Apesar dessa passagem e mais umas poucas que abordam as relações entre homens, não se pode dizer que o Corão tenha regras realmente aplicáveis a questões contemporâneas que nada tem a ver com promiscuidade sexual, tais como: casamento igualitário e demais direitos civis dos cidadãos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.
Por isso, as nações que adotam o islamismo como religião oficial ou que tem maioria populacional muçulmana agem de modos diferentes para com as pessoas LGBT: há países que punem com a pena de morte qualquer pessoa encontrada em ato sexual com alguém do mesmo sexo e há países que aplicam penas mais brandas, como prisão.
É preciso esclarecer que a homossexualidade e a transexualidade nem sempre são tratadas do mesmo modo. Explico:
No Irã, homossexuais são enforcados, inclusive adolescentes. Porém, se o indivíduo for transexual e fizer a operação de adequação genital, não será perseguido. Isso porque tal pessoa será absorvida pela cultura do binarismo de gênero que os líderes islâmicos geralmente enfatizam e fazem questão de preservar.
A má notícia é que há registro de homens gays que se submeteram à transexualização para escaparem à perseguição para logo depois caírem em depressão, porque nunca foram mulheres transexuais, mas homens gays cuja identificação com o gênero masculino foi profunda e irreversivelmente violada.
Vale lembrar que essa brecha para a aceitação das pessoas transexuais não existe invariavelmente em todos os países muçulmanos. E há um estranho silêncio sobre homens transexuais, ou seja, aqueles que nasceram com genitália feminina e assumem o gênero masculino. Levando em consideração que a adequação genital de vagina para pênis não corresponde tão perfeitamente quanto seu inverso, é bem provável que os homens transexuais não desfrutem do mesmo beneficio que as mulheres transexuais – aquelas que nasceram com genitália masculina e exibem identidade feminina.
Enquanto a sanguinária perseguição contra pessoas LGBT em diversos países islâmicos continua sendo patrocinada pelo Estado ou propositadamente ignorada por ele, um filme fez enorme sucesso no Ocidente. Seu nome é A Jihad for Love. Trata-se de um documentário com depoimentos de pessoas muçulmanas que são LGBT. Elas falam de seus dramas, aspirações e vivências. A revista A Capa fez matéria sobre isso.
A rede jornalística Al Jazeera publicou notícia sobre um Imã assumidamente gay no Canadá. Obviamente, ele só pôde se assumir e permanecer em liberdade (para não dizer vivo), graças à democracia canadense e à laicidade daquele Estado. Transcrevo um trecho traduzido por mim aqui, mas a matéria pode ser encontrada no site da Al Jazeera.
Ele tem sido condenado por outros líderes muçulmanos, e alguns imãs locais têm se recusado a cumprimenta-lo. Mas o Imã Daayiee Abdullah – que se crê ser o único imã assumidamente gay das Américas – orgulha-se de sua história.
Ele nasceu e cresceu em Detroit, onde seus pais eram batistas [da Convenção Batista] do Sul. Aos 15 anos, ele assumiu-se para eles. Aos 33, enquanto estudava na China, Abdullah se converteu ao Islã, e foi estudar religião no Egito, na Jordânia e na Síria. Mas como homem gay na América, ele viu muçulmanos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros terem suas necessidades espirituais negligenciadas e se tornou o primeiro imã a oferecer apoio comunitário.
Por aí, já se vê que o número de pessoas LGBT entre muçulmanos não é diferente do número encontrado em outros grupos religiosos e não religiosos. Na verdade, levando-se em conta a naturalidade da homossexualidade, da bissexualidade e da transgeneridade, é de se esperar que essas pessoas sejam encontradas em quaisquer grupos humanos. Agora, o modo como cada grupo lida com essa diversidade é que pode ser produtivo ou destrutivo. Se o grupo produz e reproduz homofobia, bifobia e transfobia, então haverá sofrimento, mas se essas características humanas forem encaradas com a naturalidade que já trazem em si mesmas, então não haverá conflito quanto ao que se é, como se ama, e como se vive.
A grande questão que salta aos olhos das pessoas ateias, agnósticas e céticas é:
Para que ser religioso e querer participar de uma comunidade de fé que, além de todos absurdos do ponto de vista epistemológico, ético e existencial, ainda acumula e cultiva preconceitos contra homoafetivos, biafetivos e transgêneros?
A pergunta parece até retórica, mas não é tão simples assim. As pessoas não são religiosas porque são heterossexuais e nem deixam de o ser porque são lésbicas, gays, bissexuais ou transexuais.
Uma coisa, porém, é certa: o número de pessoas secularizadas em locais que são maciçamente religiosos vai crescendo discretamente. E entre elas também existem aquelas que, sendo LGBT, ousaram pensar livremente, chegando à conclusão de que religião, qualquer que seja ela, não é mais verdadeira que qualquer mito rebaixado à posição de mera produção cultural – o que não deixa de conferir-lhe algum valor, obviamente, mas longe de ser o de verdade absoluta.
Parece-me que a melhor maneira de se combater o fanatismo violento é promovendo o esclarecimento da população com foco nos direitos humanos e no pensamento secularista humanista, porque suas premissas dão espaço para a convivência pacífica de todos, sem adotar qualquer crença religiosa como verdade final.
Aliás, é esse conceito de verdade como revelação divina, que não pode ser questionada, que mobiliza tanta gente para atos de violência como o que vimos na última quarta-feira, quando extremistas islâmicos mataram Charlie Hebdo e outras 11 pessoas na França. Não nos dobremos de modo algum, mas também não percamos a clareza do pensamento racional, acompanhado daquela terna firmeza que caracteriza as pessoas serenas e donas de si, porque de fanáticos, bastam os extremistas religiosos.
A Homossexualidade – A hipocrisia das Religiões!
ResponderExcluirO SEXO É O PRÓPRIO CENTRO DA VIDA e a ação erótica é ocasião da expressão da alegria e da invenção, é uma força agregadora das pessoas. É a sexualidade que faz com que um homem tenha uma existência saudável e história. Se a história sexual de um homem oferece a chave de sua vida, é porque na sexualidade do homem projeta-se sua maneira se ser a respeito do mundo, quer dizer, a respeito do tempo e a respeito dos outros homens.
A razão pela qual o sexo sofre repressão moral, é reprimido e condenado, porque quase todas as religiões tinham que ser contra tudo o que o homem pudesse curtir. Seu interesse é manter o homem miserável. Destruindo toda possibilidade dele encontrar algum tipo de paz, de alívio e de alegrar-se. As religiões deveriam servir para promover o amor e a paz. Mas, estão criando mais miséria, mais culpa e sofrimento, mais feridas, ódio, e mais raiva e tudo em nome de Deus. A mulher é perigosa segundo muitas religiões. Ela é o caminho para o “PECADO” e o inferno, então o “inferno” deve estar cheio de homens. É até compreensível se considerarmos a época que as escrituras foram escritas e somente por homens “inspirados” por Deus.
Os gays se transformaram em uma verdadeira obsessão para o representante e vigário de Cristo, o papa Bento XVI. Em mais uma de suas tristes e lamentáveis declarações disse: ...
leia minha opinião completa do artigo que faz parte do livro em formato E-Book, RELIGIÕES: Tudo o que você precisa saber antes de morrer!
http://livrodeusexiste.blogspot.com.br/2012/05/sexo-homossexualidade-hipocrisia.html