
📝 De papel passado, sim, senhor(a)! 🌈
Ainda que o Brasil não tenha, oficialmente, o “casamento gay” reconhecido em lei (ou melhor: ainda não tivesse, até o STF resolver isso lá em 2011), muitos casais LGBTQIA+ já davam seus jeitos pra garantir direitos básicos – como plano de saúde, herança e proteção legal.
Foi assim que surgiu a escritura de união estável, uma alternativa real e poderosa para quem queria viver junto com dignidade e segurança, mesmo sem cerimônia na igreja ou tapete vermelho no cartório. Ainda em 2003, cartórios de São Paulo começaram a aceitar o documento. Hoje, já é realidade em várias partes do país.
📜 "Na prática, a diferença entre essa escritura e a certidão de casamento é desprezível", como bem disse a advogada Sylvia Mendonça do Amaral.
E mais do que um papel, esse registro é um ato de amor e resistência. Foi o que motivou Carla e Carolina a celebrar sua união com festa e tudo – com direito a bufê e felicidade compartilhada com amigos e família. Ou Eden e Everton, que passaram a incluir um ao outro no plano de saúde e tomar decisões de vida juntos com respaldo legal.
💡 O mais simbólico? Saber que estamos lutando não só por benefícios materiais, mas por respeito, reconhecimento e afeto público. Como diz Alexandre Santos, da Associação da Parada de SP:
👉 "Antes da igreja, buscamos o direito de falar pelo nosso companheiro."
É por isso que seguimos na luta. Porque amar também é um direito. E registrar esse amor — seja com festa ou só com assinatura — é um passo gigante fora do armário.
pelo menos já é o começo
ResponderExcluirFoi exatamente o que eu pensei, Serginho! Não podemos nos contentar somente com isso. Por isso, quem é contra o casamento gay não pode ser bom candidato a governante, legislador ou jurista. Precisamos de leis igualitárias. Só vai ficar bom quando a diferença for somente de gênero ou identidade, sendo tudo mais igual. Teremos igualdade (de direito) na diversidade (de pessoas com tudo o que ela abarque).
ResponderExcluirAbração, querido! Vc adoça esse blog com seus comentários sempre inteligentes e sensíveis.
Sergio Viula