Relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo aumenta a auto-estima e diminui a homofobia em adolescentes



🌈 Relacionamentos entre jovens LGBTQIA+ fortalecem a saúde mental, aponta estudo da Universidade de Michigan


Um novo estudo da Universidade de Michigan trouxe descobertas animadoras sobre o impacto dos relacionamentos amorosos na vida de adolescentes que se identificam como gays, lésbicas ou bissexuais.


❤️ Relacionamentos com o mesmo sexo: um impacto positivo

A pesquisa mostrou que se envolver romanticamente com alguém do mesmo sexo pode ser benéfico para a saúde mental desses jovens. Entre os meninos, os relacionamentos ajudaram a aumentar a autoestima, especialmente quando duravam mais tempo. Já entre as meninas, mesmo um único relacionamento com outra garota ajudou a reduzir a homofobia internalizada.

“Namorar na adolescência é essencial para o desenvolvimento sexual e para as identidades sociais”, explica Jose Bauermeister, professor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan.

 

💔 E os relacionamentos com o sexo oposto?

Surpreendentemente, os relacionamentos com o sexo oposto não causaram nenhum efeito positivo ou negativo em relação à autoestima, depressão ou ansiedade. Em alguns casos, esses relacionamentos aumentaram a homofobia internalizada em meninos, mas esse efeito tende a desaparecer com o amadurecimento.


👥 Sair do armário também faz diferença

Outro fator com efeito protetor identificado pela equipe foi estar assumido para os amigos. Isso também teve impacto positivo na autoestima dos garotos e ajudou a diminuir a homofobia internalizada nas garotas. Ou seja: relacionamentos e redes de apoio fazem a diferença.




🧠 Por que esse estudo é importante?

Adolescentes LGBTQIA+ ainda enfrentam estigmas, violência e rejeição, principalmente dentro do próprio ambiente familiar. O estudo reforça que apoio e aceitação — inclusive de seus relacionamentos — são fundamentais para seu bem-estar psicológico.

“Cuidadores e profissionais que atuam com jovens LGBTQIA+ devem criar ambientes acolhedores, nos quais esses adolescentes possam falar livremente sobre sua sexualidade, suas dúvidas e suas experiências afetivas”, recomenda Bauermeister.



📘 O artigo completo, intitulado “Trajetórias de relacionamento e bem-estar psicológico entre jovens de minoria sexual” será publicado em agosto na revista científica Youth and Adolescence.

🌍 Desde 1941, a Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan é referência global em pesquisa e promoção da saúde pública, e está entre as cinco melhores dos EUA.



💬 Vamos conversar sobre isso? Você se lembra do seu primeiro relacionamento? Sentiu apoio? Que tipo de acolhimento te fez bem (ou te faltou) naquele momento?


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