Lacraia morreu. :(
Lacraia: Brilho, Dança e Resistência
Na manhã do dia 10 de maio, o Brasil perdeu um dos nomes mais emblemáticos da cultura pop e do funk: Marco Aurélio Silva da Rosa, mais conhecido como Lacraia. Aos quase 34 anos, a dançarina faleceu em decorrência da tuberculose, deixando uma história marcada por alegria, irreverência e representatividade.
Internada no Hospital Universitário Gaffrée Guinle, na Tijuca, Rio de Janeiro, Lacraia teve sua morte confirmada por amigos e familiares. O funkeiro MC Serginho, com quem formou uma das duplas mais icônicas dos anos 2000, lamentou profundamente a perda. “Ela estava muito doente. Sei que estava internada, mas não sabia exatamente o que era. Estou triste para caramba. Saímos da favela do Jacarezinho e conseguimos o que conseguimos. Não fui a lugar nenhum sozinho”, disse emocionado.
O promoter David Brazil também prestou homenagem em seu Twitter: “Ô meu pai celestial, acabei de receber uma notícia tão triste, a animadíssima LACRAIA faleceu hoje às 5h da manhã. QUE DEUS A TENHA!”. Em outra postagem, recordou momentos de diversão ao lado da dançarina e reforçou o impacto que ela teve na cultura do entretenimento brasileiro.
Lacraia conquistou o país ao lado de MC Serginho com hits como "Vai Lacraia" e "Éguinha Pocotó", levando sua dança e energia inconfundíveis para televisões, palcos e festas por todo o Brasil. Sua presença no funk, num momento em que a cena ainda era predominantemente heteronormativa, representava uma expressão autêntica da diversidade e da resistência LGBTQIA+.
Em 2009, Lacraia decidiu seguir um novo caminho e se dedicar à carreira de DJ de música eletrônica, mostrando que sua paixão pela arte ia muito além do funk.
Hoje, celebramos seu legado e sua coragem. Lacraia nos ensinou que dançar é um ato de resistência, que ser autêntico é revolucionário e que a alegria pode ser uma poderosa forma de transformação. Descanse em paz, Lacraia, e continue dançando onde quer que esteja.
#VaiLacraia #LacraiaEterna #RepresentatividadeLGBTQIA+










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