Ódio cercou, mas não calou: Parada LGBT de Budapeste resiste a ataque de extremistas


Neste sábado (5), Budapeste foi palco de mais uma demonstração de resistência e orgulho. A Parada do Orgulho LGBT reuniu cerca de dois mil participantes de diferentes países em um evento marcado por coragem, diversidade e a presença simbólica do ex-primeiro-ministro da Hungria e sua esposa.
Mas a celebração da liberdade foi ameaçada — novamente — pelo ódio. Centenas de radicais de extrema-direita e neonazistas tentaram tumultuar a marcha, exigindo ação firme da polícia para garantir a segurança das pessoas LGBT presentes.
Apesar da presença de uma grande barreira policial, foi necessário o uso de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes homofóbicos, que estavam a apenas 100 metros do trajeto da Parada. A cena de confronto deixou claro: ainda há muita luta pela frente, inclusive no coração da Europa.
Nos últimos anos, a Parada de Budapeste tem sido alvo de violência, ataques organizados e discursos de ódio. Mesmo assim, a marcha segue firme, ganhando força com o apoio internacional. Em 2025, embaixadas de países como África do Sul, Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Reino Unido, entre outros, expressaram solidariedade ao evento e à comunidade LGBT húngara.
A atriz Whoopi Goldberg também se posicionou publicamente, apoiando os participantes e reforçando que não estamos sozinhos.
A Parada faz parte do Budapest Pride Festival, que começou em 30 de agosto e vem oferecendo uma programação rica em cultura, arte e debates — tudo isso como forma de resistência e celebração.
Comentários
Postar um comentário
Deixe suas impressões sobre este post aqui. Fique à vontade para dizer o que pensar. Todos os comentários serão lidos, respondidos e publicados, exceto quando estimularem preconceito ou fizerem pouco caso do sofrimento humano.