Economia predatória versus economia sustentável


🌍 Economia predatória vs. economia sustentável: qual caminho seguir?


Por décadas, o modelo econômico dominante foi o da economia predatória — uma lógica que busca o lucro imediato, explorando ao máximo os recursos naturais, muitas vezes sem considerar os impactos sociais e ambientais. Essa visão trata a natureza como um “estoque infinito” e as pessoas como engrenagens descartáveis do sistema produtivo.


💥 Economia predatória: crescimento a qualquer custo

  • Prioriza o lucro das grandes corporações, com pouca ou nenhuma redistribuição de riqueza.

  • Consome recursos naturais de forma acelerada e insustentável.

  • Gera desigualdade social e degradação ambiental.

  • Desconsidera os saberes locais, os povos originários e as populações marginalizadas.


O resultado? Crises climáticas, desmatamento, poluição, exploração do trabalho, fome e concentração de renda.


🌱 Economia sustentável: cuidar da vida no centro

A economia sustentável propõe produzir e consumir de forma consciente, pensando na continuidade da vida e no equilíbrio dos ecossistemas.

  • Valoriza práticas como a agroecologia, a economia circular, o uso racional de energia e o respeito aos ciclos naturais.

  • Promove políticas públicas que incentivam fontes renováveis, transporte limpo e consumo responsável.

  • Busca reduzir impactos ambientais e garantir bem-estar coletivo a longo prazo.

Mas ainda assim, muitas propostas "sustentáveis" ignoram a desigualdade estrutural. E é aí que entra um terceiro elemento fundamental:


✊ Economia inclusiva: sustentabilidade com justiça social

A economia inclusiva amplia o debate: não basta preservar o meio ambiente — é preciso incluir quem historicamente foi excluído do desenvolvimento econômico.

  • Valoriza o trabalho de mulheres, pessoas negras, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, LGBTQ+ e outras populações marginalizadas.

  • Incentiva a redistribuição de renda e oportunidades.

  • Reconhece e fortalece as economias populares, solidárias e comunitárias.

  • Traz os territórios para o centro das decisões econômicas, ouvindo quem vive e cuida da terra.


💡 Uma economia verdadeiramente sustentável não pode existir sem ser também inclusiva. Porque justiça ambiental e justiça social andam juntas.

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