Pioneira do movimento trans, Claudia Wonder morre em São Paulo aos 55 anos

Cláudia Wonder
Morreu nesta sexta-feira, 26/11/2010, Cláudia Wonder. Nascida em 1955 na cidade de São Paulo, Cláduia foi uma artista multifacetada e militante pelos direitos LGBT no Brasil. Iniciou sua trajetória no cenário underground paulistano, tornando-se um ícone da arte transgressora. Ao longo de sua carreira, atuou como cantora, atriz, performer e escritora, destacando-se tanto no teatro e cinema quanto na música, onde integrou bandas como Jardim das Delícias e Truque Sujo. Em 2007, lançou seu primeiro álbum solo, FunkyDiscoFashion.
Além de sua contribuição artística, Cláudia foi uma figura essencial na luta pelos direitos das pessoas trans e travestis. Enfrentou preconceitos e violências ao longo da vida, mas usou sua voz para denunciar injustiças e abrir caminhos para a comunidade LGBT. Participou ativamente de eventos como a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo e o Festival Mix Brasil, além de trabalhar em projetos sociais voltados à inclusão e proteção da população trans.
Em 2010, sua história foi retratada no documentário Meu Amigo Cláudia, dirigido por Dácio Pinheiro, que destacou sua trajetória e impacto na cultura e militância brasileira. No mesmo ano, Cláudia faleceu aos 55 anos devido a uma criptococose, uma infecção fúngica grave causada pelo Cryptococcus neoformans, geralmente adquirida pela inalação de esporos presentes em fezes de pombos. A doença afeta principalmente pessoas com o sistema imunológico comprometido, podendo levar a complicações respiratórias e neurológicas. Mesmo após sua morte, Cláudia Wonder segue sendo lembrada como uma das grandes vozes da diversidade e resistência no Brasil.
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
Não alimente essas aves para que sua população vá naturalmente diminuindo. Isso também é uma questão de bem viver para quem mora nas cidades grandes.
Ela entrou pra história
ResponderExcluirFique com Deus querida, seu nome será sempre lembrado!
beijos meu amigo e parabéns pela lembrança desse grande ser humano
Vlw, Serginho. Obrigado por compartilhar do mesmo sentimento.
ResponderExcluirBeijo,
Sergio Viula