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Por Sergio Viula - 12/03/2023 É uma aposta certa: Fale sobre os riscos envolvidos em encontros por aplicativos de namoro e logo haverá uma dezena de pessoas dizendo que não é nada disso. O inferno é sempre o negacionismo dos outros, não é verdade? Se existe algo de negativo, perigoso ou até mortal numa coisa que eu gosto, só pode ser mentira ou exagero. Não é exatamente assim que funciona com todo negacionista? Acredite ou não, existem negacionistas no reino dos aplicativos. São aqueles que juram que o Tinder, Gindr e outros são os melhores amigos do homem. O argumento mais usado é: "Eu já encontrei com pessoas via app e nunca me aconteceu nada." Outro muito comum é: "Eu conheço gente que se conheceu pelos apps de encontros e está namorando pra valer até hoje ou já está até casada agora."  Isso não chega nem a ser um argumento de fato. É como dizer: "Eu já transei sem camisinha várias vezes e nunca peguei nada. Logo, transar sem camisinha não é arriscado."

Avô de 96 anos sai do armário


Um avô de 96 anos de idade e sobrevivente do Holocausto diz à família que é gay



Ronald Blank conta sua história ao YouTuber Davey Wavey - CREDIT: YOUTUBE


Por Anna Schaverien
The Telegraph
Em 05 de março de 2017
Traduzido por Sergio Viula



O bisavô é casado com a mesma esposa há 67 anos, mas só contou à família que é gay no ano passado.

Originário da Polônia, Ronald Blank e sua esposa Ruth se mudaram para os Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial.

O Sr. Blank falou ao produtor de vídeos do YouTube Davey Wavey sobre sua experiência única de sair do armário, antecipando o documentário On My Way Out (Saindo), que o neto dele, Brandon Gross, está dirigindo sobre o avô.

O Sr. Blank explicou que sabia que era gay desde os cinco anos de idade. Ele disse à família: “Eu nasci e por toda a minha vida fui gay."

“Eu contei a eles toda a tragédia da minha vida e ele entenderam o que aconteceu comigo.”

Numa entrevista anterior para a Out Magazine, o Sr. Blank explicou como era quando ele era jovem: "Ser gay era um crime, e você era condenado a escolher entre o suicídio ou a vida no armário. Eu decidi viver.”

O nonagenário disse a sua esposa Ruth, também com 96 anos, a verdade sobre sua sexualidade décadas antes de contar ao restante da família.

O Sr. Blank disse a Ruth, que também é uma sobrevivente do Holocausto, que ele era gay depois do nascimento de seu segundo filho em 1953.

Ela guardou o segredo dele até que ele finalmente estivesse pronto para contar a seus dois filhos, cinco neto e um bisneto no ano passado.

O homem de 96 anos distribuiu pérolas de sabedoria sobre amor numa tocante entrevista.

Ele confirmou que gostaria de ter um namorado ou companheiro, e que não ligaria para a aparência dele.


Ele disse: “Eu não olho para seus rostos, mas para o coração."

“Serei muito honesto sobre isso. Eu realmente não preciso de conexão física ou mental. Mas eu quero. Eu quero ir dormir e ter alguém perto de mim, não por outra razão qualquer, mas para estar certo de que alguém liga. Isso é tudo.”




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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO



Só uma pergunta para quem lê esse post e ainda está no armário.



Vale a pena passar a vida toda escondido?



Não saia do armário de qualquer jeito. Prepare-se para o que der e vier. Mas, não viva prisioneiro se você tiver a chance de viver em liberdade sem risco de morrer por causa disso - como era o caso do Sr. Blank. 


Ah, e mais uma coisa: O Sr. Blank é prova viva de que não se trata de uma escolha, uma fase, uma moda. Você é! Você não está! Você não virou e não vai desvirar! Você é! Orgulhe-se de QUEM VOCÊ É.



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