
No dia 11 de dezembro de 2024, a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados lançou um relatório histórico intitulado "Amar Não é Doença: Ame Quem Você É; Ame Quem Você Quiser". O documento é resultado do trabalho de um Grupo de Trabalho (GT) criado para investigar e propor soluções para a erradicação das chamadas "terapias de conversão sexual", também conhecidas como "cura gay", uma prática pseudocientífica e violenta que visa alterar a orientação sexual ou identidade de gênero de pessoas LGBTI+.
Um passo fundamental na defesa dos direitos humanos
O relatório foi elaborado sob a liderança de figuras importantes na luta pelos direitos humanos no Brasil. O GT foi presidido pela deputada Daiana Santos, com Pastor Henrique Vieira como relator, e contou com a participação da deputada Érika Hilton, além dos deputados Luiz Couto e Camila Jara. Esse trabalho teve como objetivo mapear e denunciar práticas de coerção e violência contra a comunidade LGBTI+, reafirmando que não existe nada de errado em ser quem somos e amar quem amamos.
O que diz o relatório?
O documento expõe como práticas de "terapia de conversão" ainda são promovidas por grupos religiosos fundamentalistas e profissionais antiéticos, apesar de serem condenadas por organismos nacionais e internacionais de saúde, como o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, o relatório propõe medidas legislativas para impedir que tais práticas continuem a ocorrer impunemente.
Disponibilidade do relatório
Para aqueles que desejam acessar o relatório completo, ele está disponível na página oficial da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados, na seção Outros Documentos. Você pode acessar diretamente pelo link: www2.camara.leg.br
Por que isso importa?
A luta contra a homofobia e a transfobia passa pelo combate a qualquer tentativa de deslegitimar nossa existência. O lançamento desse relatório é uma vitória significativa para a comunidade LGBTI+ e para todas as pessoas que acreditam na liberdade e na dignidade humana.
Ao reafirmar que "amar não é doença", a Câmara dos Deputados dá um passo importante no reconhecimento de que políticas públicas devem ser voltadas à proteção dos direitos humanos, não à repressão da diversidade.
Se você acredita nessa causa, compartilhe essa informação e ajude a combater o preconceito!
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Ato de criação do Grupo de Trabalho
Veja uma amostra do início do texto final produzido pelo GT da Comissão.
Nota: O meu nome consta como participante, mas está grafado com um pequeno erro "Sérgio Villula" é, na verdade, "Sergio Viula". Isso acontece muito pela estranheza do sobrenome e porque o meu nome deveria ter acento, mas não tem. Para acessar o texto na íntegra, clique no link que leva para o arquivo de texto.
Faço um destaque aqui com uma citação ao feita à minha experiência de envolvimento e abandono dessas práticas de "cura gay". Para saber mais sobre essa jornada, leia EM BUSCA DE MIM MESMO.

Acesse o texto na íntegra aqui:
file:///C:/Users/Sergio/Downloads/E-book-versao-final-2025.html
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