Vacina contra AIDS será testada na França
Esperança contra a aids, vacina será testada em 48 pessoas na França
Caso seja confirmada a eficácia, a vacina poderá substituir o coquetel de medicamentos
Uma vacina que mostrou potencial para a cura da aids vai ser experimentada inicialmente em Marselha em 48 pessoas infectadas com o vírus HIV, anunciou nesta terça-feira (29) o órgão gestor dos hospitais municipais da cidade francesa.
A vacina foi desenvolvida pelo laboratório de biologia estrutural dirigido por Erwann Loret, que contém um princípio ativo que atua sobre a proteína Tat, explicou em comunicado a Assistência Pública dos Hospitais de Marselha.
Brasil tem entre 490 mil e 530 mil pessoas infectadas com o vírus HIV
O objetivo é fazer com que o sistema imunológico gere anticorpos que neutralizem a proteína, a qual se atribui uma grande responsabilidade na resistência das células infectadas pelo vírus da aids. Caso seja confirmada a eficácia, a vacina poderá substituir o coquetel de medicamentos utilizado atualmente.
"Pensei muitas vezes em desistir", diz ativista portadora do HIV
Os testes, que começam em fevereiro, durarão dois anos, e os resultados serão publicados provavelmente em junho de 2015. A princípio, os testes começarão com a vacinação de voluntários separados em quatro grupos, com doses diferentes para os três primeiros e um placebo para o quarto.
Tratamento da aids inclui até sexo, dizem especialistas.
Com a primeira fase, procura-se observar se há contraindicação e calcular a dose ótima. Em caso de sucesso, o teste será ampliado a 80 pacientes, alguns com a dose considerada adequada e outros com um placebo.
A Assistência Pública dos Hospitais de Marselha ressaltou em nota que a eficácia ficou demonstrada em experimentos feitos "in vitro" e em macacos.
Fonte: Jornal Le Monde e adaptação portal R7
Comentários
Postar um comentário
Deixe suas impressões sobre este post aqui. Fique à vontade para dizer o que pensar. Todos os comentários serão lidos, respondidos e publicados, exceto quando estimularem preconceito ou fizerem pouco caso do sofrimento humano.