Travestis espancadas à luz do dia no Rio de Janeiro
Uma travesti foi espancada até ficar inconsciente, enquanto sua irmã, outra travesti, tentava impedir os agressores. Ela também foi espancada.

Por Sergio Viula
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RIO, Brasil: O caso aconteceu em 12 de setembro. Enquanto uma travesti era espancada à luz do dia numa rua do Rio de Janeiro, pedestres, motociclistas e outros indivíduos passavam e até gravavam a cena sem fazerem nada para salvar a vida das travestis.
O caso se espalhou como fogo pela internet no Brasil e chegou a importantes redes de TV tais como o GloboNews, que atualizou as informações do caso neste dia 14.
De acordo com os investigadores, as travestis havia sido humilhadas dentro de uma van em Santa Cruz, zona oeste do Rio. Para se defender, uma delas teria desferido um golpe de faca contra um dos agressores. Depois disso, eles teriam avançado violentamente sobre ela ao ponto de quase matá-la em plena luz do dia.
Alguns meses atrás, o Brasil testemunhou uma discussão no Congresso durante a qual as pessoas transgênero foram deixadas de fora da agenda que visava a aumentar as proteções contra a violência baseada em gênero ou crime de ódio. As mulheres transgênero, que já estavam no texto do projeto, foram simplesmente excluídas. Isso quer dizer que o governo Brasileiro não fez e pretende não continuar fazendo nada para promover a paz e a igualdade no que se refere às pessoas LGBT, especialmente as pessoas transgênero, nesse caso especificamente.
É triste que mulheres tenham que andar armadas com facas, spray de pimenta e outras coisas para se defenderem do assédio e das agressões físicas por parte de homens machistas e transfóbicos nesse país. Esse tipo de crime deveria receber agravamento de pena, mas é também preciso educar para a inclusão. Vamos falar sobre gênero nas escolas e universidades, sim. Vamos falar sobre isso nas redes sociais. Vamos falar disso em toda parte e a qualquer momento, porque nenhum de nós escapa ao gênero, seja ele qual for.
Nos últimos quatro anos, mais de 300 pessoas LGBT foram brutalmente assassinadas no Brasil a cada ano.
O caso se espalhou como fogo pela internet no Brasil e chegou a importantes redes de TV tais como o GloboNews, que atualizou as informações do caso neste dia 14.
De acordo com os investigadores, as travestis havia sido humilhadas dentro de uma van em Santa Cruz, zona oeste do Rio. Para se defender, uma delas teria desferido um golpe de faca contra um dos agressores. Depois disso, eles teriam avançado violentamente sobre ela ao ponto de quase matá-la em plena luz do dia.
Alguns meses atrás, o Brasil testemunhou uma discussão no Congresso durante a qual as pessoas transgênero foram deixadas de fora da agenda que visava a aumentar as proteções contra a violência baseada em gênero ou crime de ódio. As mulheres transgênero, que já estavam no texto do projeto, foram simplesmente excluídas. Isso quer dizer que o governo Brasileiro não fez e pretende não continuar fazendo nada para promover a paz e a igualdade no que se refere às pessoas LGBT, especialmente as pessoas transgênero, nesse caso especificamente.
É triste que mulheres tenham que andar armadas com facas, spray de pimenta e outras coisas para se defenderem do assédio e das agressões físicas por parte de homens machistas e transfóbicos nesse país. Esse tipo de crime deveria receber agravamento de pena, mas é também preciso educar para a inclusão. Vamos falar sobre gênero nas escolas e universidades, sim. Vamos falar sobre isso nas redes sociais. Vamos falar disso em toda parte e a qualquer momento, porque nenhum de nós escapa ao gênero, seja ele qual for.
Nos últimos quatro anos, mais de 300 pessoas LGBT foram brutalmente assassinadas no Brasil a cada ano.
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