KAKUMA, Quênia: Primeira celebração do Orgulho LGBT em um campo de refugiados

Foto via Federico Devito no Twitter. ‏@federicodevito


Via AFP news agency
https://www.youtube.com/channel/UC86dbj-lbDks_hZ5gRKL49Q Publicado em 17 de jun de 2018

Legendado em português por Sergio Viula


Em Kakuma, um campo de refugiados no Quênia, uma pequena e marginalizada comunidade faz história realizando o que se considera a primeira celebração do Orgulho LGBT em um campo de refugiados no mundo inteiro.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Muitos deles saíram de Uganda por causa da perseguição contra LGBT, mas o Quênia também não é nenhum paraíso para essa comunidade.

No Quênia, residentes LGBT também enfrentam o risco de serem aprisionados e punidos por manterem relações com pessoas do mesmo sexo. A pena pode ser de cinco anos de encarceramento. Isso acontece por causa da seção 162 do Código Penal Queniano.

Além disso, o governo queniano não reconhece o casamento ou qualquer tipo de união entre pessoas do mesmo sexo. A adoção é proibida a casais homoafetivos.

As pessoas transgêneras também têm sofrido discriminação historicamente. Não há qualquer direito trans garantido no país. Contudo, algumas decisões dos tribunais têm concedido o direito de mudar os nomes nos documentos legais em alguns casos. Ainda não se pode dizer que essas decisões signifiquem uma mudança significativa para garantir os direitos das pessoas trans.

A sociedade queniana é muito conservadora e a maior parte das pessoas ainda nutre preconceitos contra pessoas e assuntos LGBT. Apesar disso, várias organizações LGBT estão trabalhando para proteger as pessoas LGBT e implementar direitos.

Por tudo isso, essa manifestação no campo de refugiados ganha ainda mais importância.


Essa foto (meramente ilustrativa) vem de
 uma página na Internet relacionada a plano 
de segurança para o campo de Kakuma 
e é assinada pela Prof. Dr. Peter Gotsch.

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