III Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos para LGBT. Se liga no Blog Fora do Armário, bunitx!!!!




Rio Sem Homofobia


Convocação para as etapas regionais da III Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos para LGBT, que acontecem nas regiões do Estado do Rio, de 28 de novembro à 19 de dezembro.

São 09 Conferencias LGBT regionais. Veja a mais a próxima de você.

Você é nossa (a) convidada (a). Inscreva-se.

Acesse aqui:

Inscrições: http://migre.me/s8Uh6
Informações: http://migre.me/s8Ue1

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO:

Não deixe de ver as informações e de se inscrever. É muito importante que mais gente participe, não apenas os que historicamente já lutam nesse campo. Sangue novo é bem-vindo. Já posso adiantar que serão fortes emoções. 

Quero ver trans, travesti, bissexual, gay e lésbica lá! E queer, transgênero não binário, e por aí vai. Você não precisa pertencer a qualquer ONG LGBT para participar. Então, vai, lá, bunitx! Quem quer ter representação não fica no sofá comendo pipoca. 

O Rio de Janeiro tem se destacado em termos de progresso para a comunidade LGBT, principalmente graças ao programa estadual "Rio sem Homofobia" e ao programa municipal "CEDS-Rio", mas o Rio de Janeiro não é só a capital e se ainda existem tantas carências na capital e zona metropolitana, imaginem nas mais distantes.  

Por isso, todas, todos e todes lá! ^^

Inscrições: http://migre.me/s8Uh6
Informações:http://migre.me/s8Ue1


Claudio Nascimento em Macaé com ativistas LGBT - foto enviada por Margarida que trabalha em Campos dos Goytacazes (meio, à esquerda).

1 de dezembro: evento no vão do MASP

 

Na próxima terça-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, será realizada uma grande ação no vão livre do MASP, com testagem, prevenção e intervenções artísticas.


Dia Mundial de Luta Contra a Aids - Esquadrão das Drags chama a população para se prevenir e fazer teste de HIV

Grupo estará em ação realizada pela AHF Brasil e pelo Programa Estadual DST/Aids-SP no dia 1° de dezembro, no MASP

O Esquadrão das Drags estará no vão livre do MASP no dia 1° de dezembro – Dia Mundial de Luta Contra a Aids, com uma missão importante: chamar a atenção para a prevenção e convidar a população para fazer o teste rápido de HIV. O grupo participará de uma atividade realizada pela ONG AHF Brasil e pelo Programa Estadual DST/Aids-SP, das 9h às 20h.

Durante a ação, serão distribuídos preservativos e gel lubrificante e será oferecido teste rápido para os interessados.

Além disso, será realizada, às 10h e 12h30, uma intervenção artística apresentando acoleção “Vermelho”, de Adriana Bertini, com 10 vestidos confeccionados com camisinha.

O Esquadrão das Drags também se apresentará durante o dia.

A ação marca o encerramento da Campanha Fique Sabendo em São Paulo.

Relato: pirralhos no chat querendo aquilo. Tô fora!



Minha gente, sexo é bom demais! E eu adoro! Mas tem que coisa que não entra na minha cabeça nem com o melhor lubrificante já inventado: pegação em comunicador de Facebook e de Whatsapp ou semelhantes. Especialmente, quando se trata de gente que eu nunca vi mais "broxa" (em respeito aos gordos). Que dirá quando se trata de gente menor de idade - pirralhos mesmo? Isso, então, não rola nem que deus consiga dar nó em pingo d'água.

Pois bem, ontem eu fui abordado por um desses. Claro que eu disse "NÃO, OBRIGADO!". 

Grande abraço a todos, todas e todes. E mais prazer e liberdade sem perder a noção, é claro.

Sergio Viula


LEIA EM BUSCA DE MIM MESMO.

Acesse aqui: https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM/ref=sr_1_1

Você pode baixar o livro agora mesmo. Se não conseguir parar mais de ler, não me culpe. ^^ Muita gente já me disse isso e fico grato pelo carinho.

Não precisa ter nenhum leitor especial. Você pode baixar o livro no computador, tablet e smartphone. Se não tiver o programa Kindle instalado, você poderá baixá-lo gratuitamente nesse mesmo link. Descubra o prazer, a praticidade e a privacidade de ler assim.

Eduardo Paes convoca para apresentação de ações relacionadas ao Dia de Combate a AIDS


10h30 - O prefeito Eduardo Paes apresenta as ações da Prefeitura do Rio para o Dia Mundial da Luta contra a Aids.

Estarão presentes ainda o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, e o coordenador da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, Carlos Tufvesson.

O evento servirá para atualizar informações sobre resultados das ações em combate à AIDS que são realizadas na cidade do Rio de Janeiro e também para lançar a 4ª Semana Carioca da Prevenção, que terá início em 28 de novembro e encerramento em 05 de dezembro.

Nesta semana, unidades de saúde estarão mobilizadas para reforçar as ações de conscientização e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, com reforço na oferta de testes para detecção de HIV e sífilis.

Local: Palácio da Cidade - Rua São Clemente, 360, Botafogo


João Felípe Toledo
Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS)
Assessor de Comunicação
Palácio da Cidade
Rua São Clemente, 360 - Botafogo
Tels. 21 - 2976.9137 / 98498.9419/ 96964.2000
comunicacao.ceds@gmail.com

https://cedsrio.com.br/

2 de dezembro: ABIA apresenta filme e debate no CCBB do Rio


No próximo dia 2, a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS fará uma exibição especial, seguida de debate, de “Cabaret Prevenção”, filme que neste ano completa 20 anos de sua existência e que continua extremamente atual. O filme documenta o resultado das oficinas e do livro organizado com os participantes das Oficinas de Teatro Expressionista, Sexualidade e AIDS para Homens que fazem Sexo com Homens iniciadas na ABIA em 1993.

SAIBA MAIS:

Cabaret Prevenção – 20 anos depois, oportuno e atual na luta contra o HIV/Aids terá exibição gratuita no CCBB

No mesmo dia haverá Entrega da placa "Reconhecimento: promoção em saúde e prevenções populares do HIV e da AIDS"

No dia 2 de dezembro no CCBB – RJ, a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS fará uma exibição especial, seguida de debate de “Cabaret Prevenção” – do filme que documenta o resultado das oficinas e do livro organizado com os participantes das Oficinas de Teatro Expressionista, Sexualidade e AIDS para Homens que fazem Sexo com Homens iniciadas na ABIA em 1993 e que, transformada em performance teatral, ocupou (com casa cheia) o palco do Teatro Alaska, em plena Copacabana. A exibição será no CCBB às 18h30.

Vagner de Almeida, diretor do filme, explica que a ideia do projeto foi trazer ao público uma série de demandas do coletivo HSH, algo que não se tocava ou falava, pois as barreiras eram imensas. “Foi uma criação coletiva com a participação de dezenas de participantes, homossexuais, travestis e futuras travestis; rapazes que alguns anos depois se transformaram por completo para o gênero feminino”.

Em 2015 completa-se 20 anos de sua existência e o filme continua extremamente atual. “Nada mudou e eu diria que nos dias de hoje, com todos os avanços, só piorou a situação da comunidade LGBT, mesmo com muitos acreditando que os avanços tenham sido uma porta para tantas outras demandas sociais”. Na avaliação de Vagner Almeida, houve um retrocesso no universo LGBT, no campo do HIV e da AIDS, pois os mesmos enfrentamentos da década de 80, quando a epidemia se alastrou pelo mundo; na década de 90 quando foram vivenciadas tantas lutas contra o HIV e a homofobia; e nos dias atuais, 20 anos depois, ainda é preciso enfrentar todo tipo de discriminação e crimes de ódios contra a sociedade – não só HSH, mas o coletivo LGBT. “Por isso, entendo que a proposta se mantém atual, urge de atenção redobrada, precisa ser repaginada com total atenção, pois todo tipo de exclusão está visível nos dias atuais” destaca.

Cabaret Prevenção, na época de seu lançamento, causou grande impacto e reações diversas – de apoio e críticas. Mas o legado foi recompensador. “Cabaret Prevenção ousou em todas as formas da prevenção, denunciou a extorsão social contra o HIV e da AIDS, trouxe para os palcos a violência estrutural, urbana, familiar, contribuiu na distribuição de preservativos na porta do teatro e muitas pessoas nunca tinham colocado a mão em um preservativo” destaca Vagner.

Após exibição comemorativa, haverá debate com o diretor e dois personagens que participaram do filme na época. Nesta mesma noite, o Projeto Diversidade Sexual, Saúde e Direitos entre Jovens, da ABIA fará uma homenagem a pessoas e grupos envolvidos com a causa do HIV/AIDS e que vem atuando dentro das favelas, nas ruas e desenvolvendo atividades positivas como acolhimento e prevenção. Serão 20 homenageados, que receberão a placa "Reconhecimento: promoção em saúde e prevenções populares do HIV e da AIDS".

Dentre os 20 homenageados, estão a travesti Laila Monteiro, o Grupo Diversidade Sexual da Baixada Fluminense; Gloria Vitorino, do Quitombo, em Braz de Pina; Regina Bueno, que faz acolhimento na própria casa com jovens vivendo e convivendo com HIV e Epifânio Correia, que faz trabalho de prevenção nos terreiros de candomblé e umbanda, dentre outros. Uma das surpresas da noite será a homenagem a travesti Ferrulla Muniz, que atuou na peça e fez todas as roupas do Cabaret Prevenção na época.

Serviço:
02/12 às 18h30: 20 anos do filme Cabaret Prevenção

Entrega da placa "Reconhecimento: promoção em saúde e prevenções populares do HIV e da AIDS".

Local: CCBB – Rio de Janeiro-RJ – Rua Primeiro de Março, 66 – a 4º andar. Capacidade: 80 pessoas


Informações para a imprensa
TARGET ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Márcia Vilella | Letícia Reitberger
21 2284 2475 | 98158 9692 | 98158 9715


COMUNICAÇÃO ABIA
21 2223-1040 | 2223-1185

Veja como foi esse final de semana no SSEX BBOX


Parte da equipe que organizou e/ou executou o [SSEX BBOX]


Por Sergio Viula

As fotos que você verá abaixo referem-se apenas à noite de sábado e manhã/tarde de domingo do [SSEX BBOX]. Teve muito.mais do que isso.


De acordo com o Pró Bertucci, produtor do evento, cerca de 100 pessoas estiveram diretamente envolvidas com mesas, intervenções artísticas e outras atrações do projeto.


Minha irmã Katia Viula esteve no evento desde terça-feira e só voltará para o Rio nesta segunda, 23/11/15. Infelizmente, eu só pude ir no sábado e voltar no domingo, mas valeu MUITO a pena.


Não posso deixar de compartilhar com os leitores desse blog e simpatizantes da causa que a grandeza do projeto não corresponde aos recursos. O 
[SSEX BBOX] ainda está arrecadando contribuições através do Catarse (um site de vaquinhas online) para pagar todas as despesas.


Acho justo dizer que até mesmo alguns convidados contribuíram. E por quê? Porque não se trata de um show com direito a cachê, mas de troca de ideias, militância, desconstrução do velho para construir o novo. Portanto, se você considera esse projeto relevante para as discussões e as lutas LGBTQIA, colabore hoje mesmo por aqui: https://www.catarse.me/pt/ssexbbox Toda ajuda será valiosa para que nada fique pendente do ponto de vista financeiro do projeto. Deste modo, ano que vem poderemos ter um evento ainda melhor, se é que é possível melhorar tanto assim, porque esse foi bom demais! ^^


O encerramento foi especialmente tocante. Os microfones ficaram abertos ao público. Dez pessoas falaram por livre e espontânea vontade sobre o que estavam levando para casa e o que gostariam que acontecesse na conferência do ano que vem. Alguns depoimentos foram especialmente tocantes e nos levaram às lágrimas. Algumas pessoas também deram sugestões que farão a conferência do ano que vem ainda mais fantástica.


Veja algumas das fotos das pessoas maravilhosas com quem tive o privilégio de conversar em um dos finais de semana mais queer da minha vida. :)


Obs: algumas dessas fotos foram publicadas em post anterior a esse, mas achei melhor colocar todas aqui: as mais recentes e as anteriores. Olha só... ^^



Buck Angel

Alexandra, Beto, Indianara e Tatiana Lionço

Beto de Jesus

PRI Bertucci, Beto, Indianara, Tatiana Lionço

João Nery

Beto e Katia 

                      Malonna Queenie

  Pri Bertucci

Magô Tonhon

Dois amigos da produção/Buck Angel e Laerte
Laerte

Mesa 15: Sexualidade, cultura e religião

      Pri, Pablito, Tatiana e Viviany Beleboni

   Galera da mesa: Pablito, Tatiana e Viviany

Viviany Beleboni e Daniela Sea

Magô Tonhon, co-produtora

      Grupo Les Queens: rap e hip hop para cantar a mulher, a negra e a lésbica. Muitas vezes, a mesma mulher.

Buck Angel e Miss Ian Librarian

Buck Angel e Kátia Viula


ANTES DE ENCERRAR ESSE POST,
ALGUMAS IDEIAS QUE ESTÃO PIPOCANDO NA CABEÇA DESSE BLOGUEIRO:

1. Cada indivíduo constrói sua subjetividade numa dinâmica relacional com o outro. Essas relações podem causar tristeza ou alegria. Para alguns, as tristezas são mais numerosas e até mais intensas do que para outros, mas é preciso que o próprio indivíduo comece a estabelecer novas relações de força com as pessoas ao se redor e com o mundo no qual está inserido (Foucault).  É fundamental deixar de lado os afetos tristes (Espinosa) e cultivar os afetos alegres, porque a alegria nos fortalece, enquanto a tristeza nos enfraquece. Indo mais longe, é preciso que nos apoderemos de tudo o que perpassa a nossa existência e experiência para transformar em poder: vontade de potência (Nietzsche). Não basta manter-se no próprio ser; é preciso expandir-se;

2. Não existe um bloco homogêneo sob a famosa e ultradiversa - mas nunca suficiente - sigla LGBTQIA (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros, queer, intersexuais e assexuais). Não existe homogeneidade sequer sob cada letra dessa sigla. Nenhum padrão de subjetividade pode ser localizado. Não há universalidades aqui. Por exemplo, as subjetividades lésbicas são tantas quantas são as mulheres lésbicas perpassadas por diversos outros marcadores que também não podem ser universalizados. As subjetividades gays são tantas quantos são os homens gays com seus infinitos marcadores sociais. E essa é a realidade para cada pessoa que se identifica como L, G, B ou T.  Como disse Carol Queen, durante uma conversa no bar do Hostel SP011, na noite de sábado: são 7 bilhões de orientações sexuais e 7 bilhões de identidades de gênero. Ninguém é igual a ninguém e nem representa o outro perfeita ou plenamente. Nós mesmos não seremos amanhã os sujeitos que somos hoje.  Nossas subjetividades são mais fluidas do que imaginamos. Sempre negociadas, sempre mudando;

3. Muitas das dores vividas pelos indivíduos nos embates travados para se colocarem como se desejam e como se sentem deixam "feridas" na alma. Mas foi possível perceber pelo depoimento de algumas pessoas no encerramento que essas "feridas" podem ser tratadas com um "remédio" muito eficaz: a abertura para o outro num ambiente de liberdade desprovido de juízos de valor sobre como se performa o próprio gênero e como se usufrui do próprio corpo ou corpo alheio, quando este voluntariamente se entrega ao seu. Mas não foi só desse tipo de dor que alguns foram aliviados. Há mais injustiças entre os seres humanos do que se pode imaginar, mas o que um humano fere, outro humano cura. Ou, pelo menos, alivia;

4. Durante a mesa 15, da qual participei, e que era sobre sexualidade, cultura e religiosidade, falamos (eu, Tatiana Lionço e Viviany Beleboni) sobre diversos aspectos desse tema trino. ^^ As falas abordaram religiões monoteístas, espiritualidade não institucionalizada, fundamentalismo, ateísmo, gênero e orientação sexual, sempre num viés libertário e em contraposição à mentalidade uniformizante e sufocante que muitas religiões, principalmente as igrejas católicas e evangélicas, nutrem. Gostei de ouvir Viviany, que se identifica como travesti, um mulherão que não perde nada para modelos e atrizes deslumbrantes, falar sobre o que significa para ela identificar-se com o gênero feminino e curtir ter pênis. Aproveitei para chamar atenção do público para o caráter revolucionário, em termos dos binarismos heterossexistas, que subjaz a essa existência/subjetividade/discurso de Viviany. O mesmo acontece com Buck Angel, que é um baita dum homem lindo e poderoso que se orgulha de ter vagina. Em outras palavras, no meio do corpo feminino de Viviany e do corpo masculino de Buck Angel, encontra-se o inusitado por dentro e por fora. Imaginem, por exemplo, se Viviany e Buck decidissem ter um filho. Viviany fecundaria Buck, que, por sua vez, geraria o filho e o daria à luz, a partir de um corpo absolutamente masculino em sua compleição externa, mas com segredos que nem os deuses desconfiam. Os heteronormativos piram; 

5. Quando nos dirigíamos para o aeroporto, a fim de voltarmos para casa, encontramos um morador de rua sexodiverso e belamente queer. Ele era negro, magro, provavelmente com seus mais de 40 ou mais, e desfilava pela calçada entre uma lata de lixo e outra, sempre verificando se ali havia alguma coisa que pudesse ter valor. Envolvido por um cachecol ao redor do pescoço, trajando uma saia curta e uma blusinha, aquela pessoa de barba e cabelos encaracolados completava o figurino com uma bolsa a tira-colo. Pensei que a diferença mais gritante entre ele e outros queer que eu vi no [SSEX BBOX] era a classe social: ele era mendigo.  E justamente por isso, admirei ainda mais a grandeza daquela figura que era obrigada a "colocar a cara no sol". Não podia se esconder, porque, muito provavelmente, nem mesmo de uma casa, ele dispunha. Falando em vulnerabilidades e possibilidades de existência, quem mais vulnerável do que aquelx queer? No entanto, elx parecia estar vivendo a construção de si mesmx, a despeito do que dissessem ou pensassem os outros. O ser humano é mesmo incrivelmente complexo e diverso. E isso para muito além do minúsculo mundinho das escrituras judaicas do "macho e fêmea os criou". Está mais para macho e/ou fêmea eu me torno ou até mesmo alguma outra coisa para além disso, como muito bem disse Beto de Jesus: "Macho/e/fêmea já parece pouco demais para mim."

Bem, ano que vem deve ter outra conferência, mas provavelmente haverá eventos intermediários aquecendo os tamborins. Fique ligadx. ;)



Para quem ficou curioso pelo livro Em Busca de Mim Mesmo, fica a dica:  http://www.amazon.com/Em-Busca-Mim-Mesmo-Portuguese-ebook/dp/B00ATT2VRM/ref=asap_bc?ie=UTF8




SSEX BBOX: Flashes dos meus primeiros momentos neste sábado

Buck Angel e Sergio Viula

 Alexandra, Beto, Indianara e Tatiana Lionço

Beto

Priscila Bertucci, Beto, Indianara e Tatiana

Indianara, Sergio e Katia Viula

Alexandra e Sergio Viula

João Nery e Sergio Viula

Sergio, Beto e Katia

João Nery, amiga e eu

Esses foram alguns dos gostosos encontros depois da minha chegada ao SSEX BBOX no Centro Cultural São Paulo neste 21 de novembro. Amanhã, participarei de uma mesa às 10 horas. Apareça. Senhas gratuitas uma hora antes.

Campos dos Goytacazes, RJ: Semana e Parada da Diversidade - novembro de 2015



Rafael França convida para a 3ª Semana da Diversidade e para a 9ª Parada da Diversidade em Campos dos Goytacazes - 23 a 29 de novembro de 2015:

Car@s Amig@s,

Peço, por gentileza, que acessem nossa página no Facebook e fiquem por dentro dos acontecimentos da 3ª Semana da Diversidade e 9ª Parada do Orgulho LGBT de Campos dos Goytacazes, que neste ano tratará do debate sobre as religiões e a diversidade sexual e de gênero: "Desafios da comunhão: diversidade e religiosidades".





É só acessar o link abaixo:

https://www.facebook.com/9%C2%AA-Parada-do-Orgulho-LGBT-de-Campos-dos-Goytacazes-RJ-565296133525462/?hc_location=ufi&pnref=story










Paris: Até quando?

Foto: G1
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/estado-islamico-reivindica-ataques-em-paris.html
Por Sergio Viula

Vi a mensagem de um amigo querido, Cláudio Pfeil, que estava em Paris com seu marido no momento dos atentados desse novembro/2015. Inicialmente, pensei que fosse uma tirada dele, que é filósofo e psicanalista. Achei que ele estivesse criando uma cena imaginária para tirar alguma lição de vida no final das contas. Não era uma anedota. Era real. E isso ficou claro ao longo da postagem. Mas, por que fui tomado de surpresa por essa notícia que já rodava as redes sociais e ocupava os noticiários na TV? Simplesmente, porque ontem fiquei aprisionado em sala de aula, além de passar horas debruçado sobre minha pesquisa. 

Mas o que me leva a escrever essa breve e triste postagem é uma pergunta: Até quando? Até quando Paris e outros centros extraordinários de cultura, lazer, história, atividade econômica e progressismo em vários sentidos ficarão à mercê de gente louca como esses que não entendem o que é liberdade (muito menos, são capazes de apreciá-la) e só conhecem o poder das bombas.

Como lidar com gente que tem a mente lavada por fanatismo, fundamentalismo, extremismo, seja lá que nome quiserem dar a isso?

Mas que ninguém se engane. Nada é tão simples.

A primeira coisa que me veio à mente foi: Quem será que quer começar uma nova guerra?

1. Governantes de superpotências ansiosos por aderência da França e outros países a seus planos expansionistas e imperialistas?

2. A indústria bélica - essa que produz armas de todos os tipos: portáteis, áreas, com rodas, flutuantes?

3. Governantes de países divididos entre os que apoiam esses mesmos governantes (nem sempre melhores que seus opositores) e aqueles que apoiam facções rebeldes e extremamente violentas?

4. As próprias facções rebeldes, querendo desestabilizar possíveis aliados dos governantes que elas querem derrubar?

5. Extremistas de direita interessados em expulsar imigrantes e/ou impedir a entrada de refugiados?

6. A extrema esquerda para ter o pretexto de culpar a extrema direita?

É muito gato para um balaio só, minha gente.

Enquanto isso, eu me pergunto: Quem deterá esses loucos - esses infelizes sociopatas que odeiam tudo o que signifique liberdade, igualdade e fraternidade. Haveria lugar mais emblemático do Paris para um ataque terrorista feito pelos que se ressentem contra o projeto Republicano Democrático de Bem-Estar Social com a Laicidade como princípio? Coloco os quatro conceitos juntos de propósito, porque os ressentidos contra a liberdade que o secularismo propõe e promove têm o hábito de odiar os quatro e tudo que tenha a menor semelhança com qualquer deles. E aqui entram muitos que não oram a Alá. Não se iludam pensando que o Islamismo radical é a única ameça, mas não mintam para si mesmo dizendo que ele não seja uma das principais e mais perigosas.

De qualquer modo, Paris sobreviverá. A questão é: Quantos parisienses e agregados terão que morrer ainda?

O fundamentalismo religioso e outras ideologias econômicas, políticas e religiosas que se esforçam para sabotar o projeto democrático serão combatidos, mas quando serão definitivamente imobilizados ou tornados completamente obsoletos?

Enquanto isso, na sociedade brasileira, vemos uma onda ridícula, mas perigosa, de fascismo grassando em setores da política, das forças (militares, policiais, etc.), da educação, das telecomunicações, das religiões, principalmente as de cunho evangélico e católico. Abramos nossos olhos antes que o dragão se torne tão grande que já não nos seja possível detê-lo.

DIGAMOS NÃO a tudo o que tente aprisionar, encaixotar e adestrar o ser humano numa lógica de sujeição, subjugação a alguma figura ou instituição, tendo como base moralismos maniqueístas, esses mesmos que conservadores e fundamentalistas incensam continuamente, mesmo sendo os mais desprezíveis seres humanos do ponto de vista ético, porque esses discursos muito facilmente seduzem os tolos. E me refiro a um leque que vai de carecas neonazistas a pastores televisivos, passando por um rosário de atores sociais que ninguém diria. Não seja um deles: nem do primeiro tipo nem do segundo.

5 mitos sobre ideologia de gênero / De um filho gay cristão para pais cristãos de filhos gays



Cinco mitos sobre ideologia de gênero 

De um filho gay cristão para pais cristãos de filhos gays

Por Sergio Viula


Um amigo querido me indicou esse vídeo. É do canal MURO PEQUENO no Youtube. Achei simplesmente maravilhoso! Uma das melhores falas que eu já ouvi em pouco mais de 15 minutos. Recomendo muito que vejam. 


MURO PEQUENO: 
https://www.youtube.com/channel/UCnQvEAzKAnc5lz0h6qwPL-w




O mesmo amigo me indicou o vídeo que eu coloco logo abaixo também. Não tenho palavras para dizer o quanto amei esse aqui também. Coisa que todos deveriam ouvir e pensar, especialmente pais de filhos gays. Assista. Assine o canal MURO PEQUENO também.




OBS: O caso do adolescente gay que se matou por não suportar a rejeição dos pais é esse: 
https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/rejeitado-pela-familia-jovem-gay-de-16-anos-se-mata-em-sp-50608/

20a. Parada do Orgulho LGBT do Rio (Copacabana).

Foto: Internet


PARADA DO ORGULHO LGBT RIO CHEGA AOS 20 ANOS 
LUTANDO PELOS DIREITOS E CIDADANIA DE LÉSBICAS, 
GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS


Evento acontecerá na orla de Copacabana no próximo domingo, 15, e terá como lema “Palavras Ferem, Violência Mata”


Chamar a atenção e servir de alerta para o aumento dos casos de violência e mortes sofridos pela população LGBT (segundo relatório da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o caso de violência homofobia aumentou 234% de 2011 para 2012. De acordo com dados do Rio Sem Homofobia, nos últimos cinco anos, dos mais de 40 mil atendimentos, quase 30% foram referentes à violência homofóbica). Esse é o objetivo da 20ª Parada do Orgulho LGBT Rio, que acontecerá no próximo domingo, dia 15, na orla de Copacabana. A partir das 9h, serão oferecidos serviços na ‘Ação, Orgulho e Cidadania’ e às 13h começa a concentração para a passeata mais colorida do país.

As bandeiras do arco-íris e da paz emolduram o lema “Palavras Ferem, Violência Mata” e a orla de Copacabana vai se transformar no cenário para milhares de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes – cidadãs e cidadãos de todo o Brasil – pedirem respeito e o fim da violência. A Parada do Orgulho LGBT Rio organizada há 20 anos pela ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT leva para as ruas pessoas que lutam por direitos iguais, que combatem a intolerância, o preconceito e o ódio, dando voz àqueles que por tantos anos viveram à margem da sociedade.

Parada LGBT-Rio 2015 terá cinco trios elétricos, alas reivindicatórias e tendas de serviços sociais e comunitários

A Empresa Manpower e o Comitê Olímpico estarão na avenida cadastrando lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais para preencherem as vagas de emprego para as Olimpíadas Rio 2016. Eles também poderão entregar as medalhas nas cerimônias de premiação durante os jogos olímpicos. O Sindicato dos Comerciários darão plantão jurídico e distribuirão informativos, além de fazer campanha de sindicalização de pessoas LGBTs.

E no domingo, quem chegar à orla cedo pode aproveitar os serviços da ‘Ação, Orgulho e Cidadania’ a partir das 9h até às 16h. “Desde 2011 realizamos a ‘Ação, Orgulho e Cidadania’, com o objetivo de criar uma maior aproximação com a sociedade e a comunidade LGBT, promovendo serviços essenciais e informações úteis sobre direitos e saúde. Neste ano teremos vacinação contra Hepatite B, distribuição de folhetos com dicas de saúde, conscientização ambiental, distribuição de camisinhas masculinas e muito mais. Ao todo, serão distribuídos 400 mil preservativos e será feita uma campanha a favor da testagem voluntária para o vírus HIV com o Grupo Pela Vidda, além da testagem rápida para o HIV que será realizada pelo próprio GPV. O método, que será feito através de fluido oral, tem resultado imediato e acompanhamento psicológico durante sua realização” explica Marcelle Esteves, vice-presidente do Grupo Arco-Íris.

Trios destacam a promoção de direitos e a cultura da diversidade

Neste ano, as Mães pela Diversidade virão na ala de abertura, lutando contra o Estatuto da Família. A proposta é mostrar para a população que família pode ser constituída por casais de pessoas heterossexuais, lésbicas, gays, bissexuais, com filhos humanos ou não, legítimos ou adotados. Pelo oitavo ano consecutivo, a divina diva Jane Di Castro abrirá a Parada interpretando o Hino Nacional Brasileiro. A ala das pessoas transexuais virá reivindicando os seus direitos e sua identidade de gênero. Às 14h o trio de abertura se transformará em um grande palco todo decorado em branco com show de vários artistas da cena gay apresentados por Lorna Washington e Magaly, dois ícones cariocas. A Marcha das Mulheres Negras participará da Parada contra o racismo contra a LGBTfobia e a favor do bem viver de todos os cidadãos.

A Bandeira do Movimento Igualdade na Veia propõe o fim da restrição a doadores de sangue considerados inaptos por causa de sua orientação sexual. O movimento questiona os critérios adotados para a doação de sangue e a Portaria nº 2712/2013 do Ministério da Saúde, que redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos e coloca os homossexuais na categoria de doadores “inaptos”, ainda que possuam parceiro fixo e façam sexo seguro.


Informações para a imprensa:
Márcia Vilella | Letícia Reitberger
Target Assessoria de Comunicação
Tels: 21 98158 9692 | 98158 9715 | 2284 2475
https://target.inf.br/

20ª Parada do Orgulho LGBT - Copacabana 2015



15 de novembro de 2015, domingo, das 09:00 às 22:00: 
várias atividades e serviços úteis na Av, Atlântica.


A concentração para a parada será às 13:00.

Visite o grupo do evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/463520797160210/

Não percam.

Leve seu cartaz, seu protesto, sua mensagem, sua alegria, sua "montaria", enfim, coloque a cara no sol contra a LGBTfobia.


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