Justiça francesa reitera proibição de casamento gay



(AFP) - Há 1 dia


PARIS -- A corte constitucional francesa confirmou nesta sexta-feira a proibição vigente contra o casamento homossexual, alegando que está apenas agindo de acordo com a constituição do país.

A justiça anunciou sua decisão em resposta a uma ação apresentada por um casal de mulheres que vivem juntas há dez anos sob regime de união civil (PACS).

Elas têm quatro filhos.

A França vai contra o exemplo de outros países europeus, incluindo Portugal, Espanha, Bélgica e Holanda, que legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Se o casamento entre pessoas do mesmo sexo é tão ruim assim, por que é que nenhum membro dessa família parece infeliz?

Bem nutridos, bem vestidos, bem amados. Pode haver destino melhor para as crianças de qualquer parte do mundo do que uma família acolhedora e amável?













Essas mulheres estão de parábens! Existem muitos casais heterossexuais que não conseguem fazer a metade de tudo isso por um ou dois filhos somente, e elas conseguiram fazer por quatro!!!

Comentários

  1. eu tenho um outro comentario:
    PÔ, A FRANÇA!??

    logo o país q é um ícone gay, q se acha prafrentex, q condena o moralismo norte-americano... !!! pusta decepção!

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  2. Concordo contigo, Natália! Foi uma puta decepção! Tomara que isso seja revisto e que a França caminhe ombro a ombro com os demais países da Comunidade Européia que estão evoluindo nessa questão rumo à igualdade de direitos.

    Beijo,
    Sergio Viula

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  3. hey, essas mulheres parecem homens! será que eles negaram porque acharam que era zoação com a cara deles?

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  4. E logo a França, paradigma da democracia, das liberdades, país que se diz progressista e modelo de direitos... A mim não me espanta.
    Uma coisa é a França, enquanto regime nacional e outra os comportamentos e filosofia de vida de alguns dos seus habitantes. Durante as minhas várias visitas que fiz a França, durante a minha vida europeia, aprendi que na França à duas nações: uma é Paris, que todo mundo julga conhecer pelos filmes e postais ilustrados e a outra França é o resto do país que ninguém conhece. Os parisienses são arrogantes e os franceses são uns toscos.
    Não esqueçamos que a revolução francesa (a tal da liberdade, igualdade e fraternidade) não passou dum amotinado banho de sangue. No fim da revolução o povo continuou miserável e escravizado com o fora antes.

    Beijos

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  5. ManDrag, adorei o teu comentário histórica e contemporaneamente fiel! Muitas vezes a gente também esquece que a França sempre foi um baluarte do catolicismo. Joana D'Arc, que tanta que idolatra como um símbolo de heroísmo, foi na verdade uma católica fanática que queria lutar para impor o catolicismo sobre os que ela considerava pagãos, e mesmo assim acabou queimada na fogueira. O catolicismo ainda detém muita influência sobre a mentalidade dos franceses, mesmo quando estes já não são tão assíduos às missas.

    O que você disse de Paris, uma amiga minha que todo ano viaja em férias para a Europa ou para os Estados Unidos também diz. Interessante conicidência. Talvez seja como o Brasil de certa forma. O Rio é considerada uma das cidades mais gay friendly do mundo, mas vai para o interior do país... Ainda reina aquela mentalidade tradicionalmente católica e fortmente machista, assombrada pelos sacerdotes com a excomunhão, etc.

    Ser abertamente gay em certas regiões do Brasil pode ser muito arriscado. Por isso, os gays preferem as métropoles, porque geralmente são menos reducionistas em termos de comportamento, liberdade, moralidade. Paris surpreende por ser métropole, berço ou morada de filósofos, artistas, escritores, cineastas, e se revelar ainda tão retrógrada quanto aos direitos civis dos LGBT.

    Obrigado por ter comentado de modo tão inteligente!

    Um beijo,
    Sergio Viula

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