Martin Gill, à esquerda, e seu advogado Robert Rosenwald
MIAMI -- Um homem gay de Miami adotou oficialmente dois irmãos depois que ele mesmo lutou para derrubar uma antiga proibição da Flória contra adoções gays. A proibição tinha três décadas de existência.
Martin Gill e seu parceiro foram os pais de criação dos meninos durante seis anos antes que a adoção fosse finalizada na última quarta-feira.
Gill e a American Civil Liberties Union (União das Liberdades Civis Americanas) abriram um processo contra o estado, classificando a proibição como inconstitucional. A 3a. Côrte de Apelação do Distrito concordou em dar ganho de causa ao casal no ano passado. O estado decidiu não apelar.
Gill diz que está entusiasmado com o fato de serem "oficialmente uma família aos olhos da lei."
A proibição havia sido promulgada em 1977 e os registros do tribunal indicam que esta era a única lei desse tipo nos EUA.
O Departamento de Crianças e Famílias mudou seus formulários para que pais adotivos não sejam perguntados se são homossexuais.
Fonte: The Washington Post
Tradução de Sergio Viula para o blog Fora do Armário.
Parabéns aos pais e às crianças! Agora os primeiros têm filhos e os segundos têm pais. Poderia haver final mais feliz? Especialmente, quando fica tão claro que tudo isso é um ato de puro amor paternal.
A luta desse casal mudou a história da adoção num estado que ainda mantinha leis discriminatórias que só serviam para infelicitar quem quer adotar e quem anseia por ser adotado. Esse final feliz é também um começo feliz: o fim de uma angústia e o começo de uma vida completamente nova! No Brasil, há juízes tomando o mesmo tipo de decisão e tornando a vida mais bonita e mais feliz para muitas pessoas cujo sofrimento nem imaginamos qual tenha sido, até conseguirem um veredito justo e realmente humanitário.
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
Martin Gill e os irmãos que agora são seus filhos
(convivência de 6 anos antes da adoção ser efetivada)
Parabéns aos pais e às crianças! Agora os primeiros têm filhos e os segundos têm pais. Poderia haver final mais feliz? Especialmente, quando fica tão claro que tudo isso é um ato de puro amor paternal.
A luta desse casal mudou a história da adoção num estado que ainda mantinha leis discriminatórias que só serviam para infelicitar quem quer adotar e quem anseia por ser adotado. Esse final feliz é também um começo feliz: o fim de uma angústia e o começo de uma vida completamente nova! No Brasil, há juízes tomando o mesmo tipo de decisão e tornando a vida mais bonita e mais feliz para muitas pessoas cujo sofrimento nem imaginamos qual tenha sido, até conseguirem um veredito justo e realmente humanitário.
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