
Julian Onziema, lésbica e ativista dos direitos dos homossexuais em Uganda
Em Uganda, onde a homossexualidade é ilegal, a vida para a lésbica e ativista dos direitos dos homossexuais Julian Onziema sempre foi difícil. Agora, desde o assassinato de outro ativista gay, David Kato, ela diz que a vida tornou-se ainda mais dura. Ela está tentando lidar com a dor do luto assim como com o medo de ser a próxima vítima. Julian era amiga íntima de David Kato, o homem visto pela maioria como o pai do movimento pelos direitos homossexuais em Uganda, e ela falou em seu funeral mês passado. No começo desse ano, David, Julian e outro ativista tiveram êxito no processo contra o jornal ugandense que havia publicado a foto dele e de 99 outros homossexuais com o título "Enforquem-nos."
Fonte: Big Gay News - tradução Sergio Viula
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
Essa campanha homofóbica tem sido financiada por pastores americanos igualmente homofóbicos que não podem provocar o mesmo estrago nos EUA, graças aos avanços que os direitos dos homossexuais já conquistaram, mas estão se aproveitando de uma lei esdrúxula como essa que coloca a homossexualidade na ilegalidade em Uganda para levar adiante seu projeto de exclusão ao preço da morte de muita gente inocente, gente incompreendida em sua afetividade, e que nunca fez nada que prejudicasse seu país e seu povo.
Do lado de cá também temos os nossos próprios perseguidores, mas graças às conquistas que os direitos humanos têm feito, especialmente no campo dos direitos civis dos homossexuais, eles não têm o mesmo poder destrutivo, mas não se cansam de tentar conquistá-lo. Elegem candidatos que façam o jogo sujo e sua homofobia e só não conseguem o que desejam plenamente, graças a outros setores do poder público e da sociedade civil.
Não podemos ser tolerantes com a intolerância: eis um paradoxo interessante.
Tolerância zero contra a homofobia!
As leis estão aí para nos defender, graças ao esforço de muita gente boa cujo esforço produziu leis que defendessem o cidadão brasileiro e aqueles que aqui vieram viver. Não é o que está acontecendo em Uganda... AINDA!
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