Presbiterianos a um passo de ordenar o primeiro ministro assumidamente gay

Scott Anderson trabalhando semana passada em seu escritório no Wisconsin Council of Churches em Sun Prairie.



By Annysa Johnson of the Journal Sentinel
3 de outubro de 2011


Vinte anos atrás, Scott Anderson teve uma chance. Ele podia continuar servindo como um ministro presbiteriano, mas teria que esconder sua identidade como homem gay. Ou ele podia deixar o ministério e viver, como ele diz, "com um senso de integridade" sobre quem ele é.

Anderson deixou o ministério em 1990, acreditando que a porta nunca mais seria aberta para ele de novo. Agora foi.

No sábado, Anderson, de Madison, se tornará o primeiro ministro assumidamente gay ordenado pela Igreja Presbiteriana dos EUA desde que a denominação emendou sua constituição esse ano para permitir isso.

Centenas de amigos e apoiadores, e possivelmente alguns opositores, são esperados na Igreja Presbiteriana da Aliança (Covenant Presbyterian Church) para o que tem sido chamado o momento divisor de águas da deniminação. É também o ápice da jornada de um homem profundamente espiritual.

"Tenho sentido o chamado de Deus para servir um paróquia como pastor desde que eu era um estudante colegial," disse Anderson, 56, presbiteriano por quase toda a vida que passou os últimos oito anos como diretor executivo do Conselho de Igrejas de Wisconsin.
(...)

Anderson será ordenado dessa vez pelo Presbitério John Knox, um grupo de 60 congregações em Wisconsin, Iowa e Minnesota. O culto de domingo vem depois de décadas de debate rancoroso na histórica denominação cristã sobre a inclusão de pessoas gays e lésbicas, e um desafio legal que subsiste há um ano movido por uma congregação da área da área portuária que tentou bloquear a ordenação.

Os apoiadores dizem que Anderson é profundamente qualificado, descrevendo-o como compassivo e profundamente espiritual, um pregador talentoso, bem-versado em teologia.
(...)

Atualizado em 15/02/2025:

Scott Anderson foi mesmo ordenado como ministro pela Igreja Presbiteriana dos EUA em 2011, tornando-se o primeiro ministro abertamente gay a ser ordenado desde que a denominação mudou sua constituição para permitir a ordenação de pessoas LGBTQ+. Anderson, que havia deixado o ministério em 1990 devido à necessidade de esconder sua identidade, foi acolhido de volta ao ministério após décadas de luta e debate sobre a inclusão de pessoas gays e lésbicas na Igreja Presbiteriana. Sua ordenação foi celebrada como um momento de grande importância para a denominação, representando um marco na aceitação da diversidade sexual dentro da Igreja.

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