RIO: MARCH AGAINST HOMOPHOBIA AND 'GAY CURE' - JUNE 28, 2013

Protesters call for the removal of Deputy Marco Feliciano from the presidency of the Human Rights Committee of the Chamber of Deputies (Photo: Kátia Carvalho/Estadão Conteúdo).


Protesters hold a demonstration in Rio, calling for the criminalization of homophobia
 (Photo: Marcelo Piu/ Agência O Globo).



By Sergio Viula

Update on Jan 9th, 2025


English


On June 28, 2013, around a thousand protesters gathered in downtown Rio de Janeiro to protest against the "gay cure" bill approved by the Human Rights Committee of the Chamber of Deputies, chaired by Deputy Marco Feliciano. The demonstration began at the Candelária Church and marched to the City Council of Rio de Janeiro, lasting over four hours. During the protest, participants expressed their opposition to the bill and called for Feliciano's resignation from the presidency of the committee.

Psychologist Fernanda Haikal, from the Regional Psychology Council, participated in the protest and criticized the bill, stating that "it is not a disease, nor a choice, but a condition."

This protest was part of a series of demonstrations across the country against the "gay cure" proposal, which aimed to allow psychologists to offer treatments for homosexuality. The bill sparked widespread controversy and led to intense debates about the rights of the LGBT community in Brazil.

In July 2013, Deputy João Campos, the bill's author, decided to shelve it following public pressure and mass protests.

These demonstrations highlighted the importance of social mobilization in defending human rights and fighting discrimination.


Português:


Em 28 de junho de 2013, aproximadamente mil manifestantes se reuniram no Centro do Rio de Janeiro para protestar contra o projeto de "cura gay" aprovado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Marco Feliciano.

O ato teve início na Igreja da Candelária e seguiu até a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, durando mais de quatro horas. Durante o protesto, os participantes expressaram sua oposição ao projeto e pediram a saída de Marco Feliciano da presidência da comissão.

A psicóloga Fernanda Haikal, do Conselho Regional de Psicologia, participou da manifestação e criticou o projeto, afirmando que "não se trata de uma doença, nem uma opção, mas de uma condição".

Esse protesto foi parte de uma série de manifestações em todo o país contra a proposta de "cura gay", que visava permitir que psicólogos oferecessem tratamentos para a homossexualidade. O projeto gerou ampla controvérsia e levou a debates intensos sobre os direitos da comunidade LGBT no Brasil.

Em julho de 2013, o deputado João Campos, autor do projeto, decidiu arquivá-lo após a pressão pública e os protestos em massa.

Essas manifestações destacaram a importância da mobilização social na defesa dos direitos humanos e na luta contra a discriminação.

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