Igreja Presbiteriana reconhece casamento entre pessoas do mesmo sexo como "cristão''

Delegados e conselheiros esperam em fila para debater o voto
sobre se a igreja deveria reconhecer o casamento entre pessoas
do mesmo sexo na 221ª Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana
no Cobo Hall, em Detroit, Quinta, 19 de junho de 2014.
JEFF KAROUB and RACHEL ZOLL | Associated Press
Thursday, June 19, 2014
Tradução Sergio Viula para o Blog Fora do Armário
DETROIT — O corpo legislativo máximo da Igreja Presbiteriana (EUA) votou por ampla margem quinta-feira passada a favor de reconhecer casamentos entre pessoas do mesmo sexo como cristãos na constituição da igreja, adicionando que o casamento pode ser a união entre “duas pessoas”, não apenas “um homem e uma mulher.”
A emenda aprovada pela Assembléia Geral Presbiteriana requer aprovação da maioria dos 172 presbitérios regionais, que votarão sobre a mudança no próximo ano. Mas numa mudança separada das regras que entra em vigor no final da reunião dessa semana, delegados votaram a favor de permitir que os ministros presidam sobre casamentos gays em estados onde as uniões são legais e os líderes congregacionais locais aprovem. Dezenove estados e o Distrito de Columbia (Washington) reconhecem casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Os votos durante o encontro nacional em Detroit foram uma vitória retumbante para os defensores presbiterianos dos direitos gays. A denominação em 2011 eliminou barreiras à ordenação de clérigos com parceiros do mesmo sexo, mas os ministros ainda estão impedidos de celebrar casamentos gays e correm risco de penalização pela igreja se o fizerem.
Alex McNeill, diretor-executivo do More Light Presbyterians (Mais Luz Presbiterianos), um grupo de defesa dos direitos gays, disse que as decisões de quinta-feira foram “uma resposta a muitas orações.”
Mais em inglês aqui: https://www.lgbtqnation.com/2014/06/presbyterian-pastors-can-now-preside-over-same-sex-wedding-ceremonies/2/
Parece que a igreja está acordando. Tomara que sirva de exemplo para que as demais igrejas tornem-se mais inclusivas. Assim, quem é religioso, independente da sua orientação sexual poderá participar de tudo o que os heterossexuais sempre fizeram, sem nenhum tipo de preconceito.
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