Escoceses dizem não à pregação homofóbica e misógina do Pastor Angus Buchan
Escoceses não querem Pastor Angus Buchan
Com informações de Dan Littauer em 12 de agosto de 2016
Originalmente publicado por Kaleidoscot
Traduzido e adpatado por Sergio Viula
Depois dos ativistas escoceses, agora foi a vez do Conselho Escocês de Fronteiras agir. O Conselho proibiu o Pastor Angus Buchan, criticado por misoginia e homofobia, de pregar em território sob sua jurisdição.
O pastor sul-africano, que foi convidado pela igreja evangélica "Hope Church" para falar no Volunteer Hall, em Galashiels, na Escócia, mais adiante esse mês, provocou um clamor entre defensores dos direitos LGBTs.
A organização Igualdade LGBT nas Fronteiras Escocesas (The Scottish Borders LGBT Equality), apoiada pelo Scottish Borders Rape Crisis, contatou o Live Borders, parte do Conselho Escocês de Fronteiras, que é dono do local onde será realizado o evento, que, por sua vez, decidiu não permitir que Buchan circule no local.
Buchan prega para dezenas de milhares de participantes pagantes na África do Sul, onde ele diz que a homossexualidade é uma "doença" e pode ser "curada" pela oração.
O pastor também dirige as conferências denominadas "Homens Poderosos" (“Mighty Men”) para "tratar" a masculinidade deles, e voltada mulheres que se sujeitem a seus maridos e apoiem o castigo corporal de seus filhos.
Falando com o site KaleidoScot, Melanie Nathan, Diretora Executiva do Coalizão Africana para os Direitos Humanos (The African Human Rights Coalition) parabenizou os grupos escoceses por sua ação e convocou uma ação em todo o Reino Unido para que Buchan não tenha espaço para pregar suas mensagens misóginas e homofóbicas em seu território. Ela também pediu que o pastor seja proibido de entrar no Reino Unido.
"É importante destacar que ninguém está impedindo o direito de livre expressão de Buchan ou a prática de sua religião. Ele tem a internet, seu púlpito, e seu próprio país. O que ele não tem é o direito de entrar num país estrangeiro. Isso é um privilégio." - diz ela.
"Emitir um visto é decisão de um governo e se esse governo determina que uma pessoa causará dano a seu país, ele tem o dever, na minha opinião, de negar o visto. As declarações de Buchan nada mais são do que terror psicológico para jovens que estão lidando com sua sexualidade e aceitação familiar. O fato de que ele representa charlatanismo quando garante que pode curar alguém de ser gay é razão suficiente para negar um visto.”
O Pastor Angus Buchan ainda está escalado para falar em cinco outros locais na Inglaterra, Irlanda do Norte e Repúlbica da Irlanda.
Ele também conduzirá a infame Conferência Might Men (Homens Poderosos), no final de agosto, em Pateley Bridge, North Yorkshire.
Veja a matéria completa no Kaleidoscot:
http://www.kaleidoscot.com/scotland-says-no-to-homophobic-pastor-angus-buchan-7725
Com informações de Dan Littauer em 12 de agosto de 2016
Originalmente publicado por Kaleidoscot
http://www.kaleidoscot.com/scotland-says-no-to-homophobic-pastor-angus-buchan-7725Kaleidoscot
Traduzido e adpatado por Sergio Viula
Pastor Angus Buchan
Depois dos ativistas escoceses, agora foi a vez do Conselho Escocês de Fronteiras agir. O Conselho proibiu o Pastor Angus Buchan, criticado por misoginia e homofobia, de pregar em território sob sua jurisdição.
O pastor sul-africano, que foi convidado pela igreja evangélica "Hope Church" para falar no Volunteer Hall, em Galashiels, na Escócia, mais adiante esse mês, provocou um clamor entre defensores dos direitos LGBTs.
A organização Igualdade LGBT nas Fronteiras Escocesas (The Scottish Borders LGBT Equality), apoiada pelo Scottish Borders Rape Crisis, contatou o Live Borders, parte do Conselho Escocês de Fronteiras, que é dono do local onde será realizado o evento, que, por sua vez, decidiu não permitir que Buchan circule no local.
Buchan prega para dezenas de milhares de participantes pagantes na África do Sul, onde ele diz que a homossexualidade é uma "doença" e pode ser "curada" pela oração.
O pastor também dirige as conferências denominadas "Homens Poderosos" (“Mighty Men”) para "tratar" a masculinidade deles, e voltada mulheres que se sujeitem a seus maridos e apoiem o castigo corporal de seus filhos.
Falando com o site KaleidoScot, Melanie Nathan, Diretora Executiva do Coalizão Africana para os Direitos Humanos (The African Human Rights Coalition) parabenizou os grupos escoceses por sua ação e convocou uma ação em todo o Reino Unido para que Buchan não tenha espaço para pregar suas mensagens misóginas e homofóbicas em seu território. Ela também pediu que o pastor seja proibido de entrar no Reino Unido.
"É importante destacar que ninguém está impedindo o direito de livre expressão de Buchan ou a prática de sua religião. Ele tem a internet, seu púlpito, e seu próprio país. O que ele não tem é o direito de entrar num país estrangeiro. Isso é um privilégio." - diz ela.
Melanie Nathan
"Emitir um visto é decisão de um governo e se esse governo determina que uma pessoa causará dano a seu país, ele tem o dever, na minha opinião, de negar o visto. As declarações de Buchan nada mais são do que terror psicológico para jovens que estão lidando com sua sexualidade e aceitação familiar. O fato de que ele representa charlatanismo quando garante que pode curar alguém de ser gay é razão suficiente para negar um visto.”
O Pastor Angus Buchan ainda está escalado para falar em cinco outros locais na Inglaterra, Irlanda do Norte e Repúlbica da Irlanda.
Ele também conduzirá a infame Conferência Might Men (Homens Poderosos), no final de agosto, em Pateley Bridge, North Yorkshire.
Veja a matéria completa no Kaleidoscot:
http://www.kaleidoscot.com/scotland-says-no-to-homophobic-pastor-angus-buchan-7725
Comentários
Postar um comentário
Deixe suas impressões sobre este post aqui. Fique à vontade para dizer o que pensar. Todos os comentários serão lidos, respondidos e publicados, exceto quando estimularem preconceito ou fizerem pouco caso do sofrimento humano.