Grã-Bretanha condena três muçulmanos por pregar ódio contra gays
Grã-Bretanha condena três muçulmanos por pregar ódio contra gays
Atualizado pela BBC em 20 de janeiro, 2012 - 18:45 (Brasília) 20:45 GMT
Enviado para este blogueiro (Sergio Viula) por @AteuIronico
Ihjaz Ali, Kabir Ahmed e Razwan Javed pregaram a pena de morte para "livrar" a sociedade dos gays
A Justiça britânica condenou nesta sexta-feira três muçulmanos por incitar o ódio aos homossexuais, ao distribuir um folheto pregando a pena de morte aos gays em uma mesquita da cidade de Derby, no ano de 2010.
Ihjaz Ali, de 42 anos, Kabir Ahmed, de 28 e Razwan Javed, de 27, também distribuiram o material em caixas postais da cidade.
A condenação, cuja pena só será anunciada no próximo dia 10 de fevereiro, é a primeira baseada em uma lei anti-homofobia que entrou em vigor em 2010.
Os folhetos mostravam um manequim enforcado e traziam orações islâmicas.
No folheto, os três religiosos defendiam que a pena de morte era a única forma de livrar a sociedade da homossexualidade.
Os réus justificaram a ação no tribunal como um ato público contra a parada gay da cidade.
Os três homens disseram que sua intenção não era ameaçar ninguém, mas disseminar a visão do Islã sobre a homossexualidade.
O folheto dizia ainda que a palavra gay era o acrônimo de God Abhor You (em inglês, Deus abomina você).
Medo
Um dos depoentes do caso, que é homossexual, disse no tribunal que recebeu os folhetos ofensivos duas vezes em sua caixa postal.
Ele disse ter se sentido "horrorizado" na primeira vez. Na segunda ocasião, chamou a polícia após ler a defesa da pena de morte para os gays no material.
"Eles me fizeram sentir horrorizado na minha própria casa. Às vezes eu penso se não vou encontrar uma carta bomba na minha caixa postal ou ser atacado na rua", disse.
Ben Summerskill, líder do grupo de direitos LGBT Stonewall, comemorou a condenação.
"Estamos satisfeitos ao ver estes extremistas condenados por distribuir folhetos ofensivos e incitadores que sugerem que os gays devem ser queimados ou apedrejados até a morte", disse.
A Inglaterra continua na vanguarda dos direitos humanos relacionados aos LGBT. Celebro a prisão desses pregadores do ódio! É uma resposta da democracia ao totalitarismo dos regimes chamados islâmicos. Esses representantes da jihad sabiam muito bem que a Inglaterra não tolera esse tipo de coisa. Os homossexuais que se empenharam na denúncia e processo jurídico estão de parabéns também por terem sido capazes de enfrentar a baixeza homofóbica no mais elegante estilo: o da justiça.
O Brasil precisa aprender com isso. Toda liberdade individual tem na dignididade alheia o seu limite.
E quanto aos três barbudinhos aí da foto, é bom que façam suas orações de olhos bem abertos na cadeia. Sim, porque esse negócio de colocar a cara no chão e a bunda pro alto não deve funcionar muito bem no sistema carcerário... Orem sentadinhos mesmo e com as pernas bem fechadas, pensando em como é valiosa a liberdade. Quem sabe aprenderão a manter a sua respeitando a dos outros. ;)
Atualizado pela BBC em 20 de janeiro, 2012 - 18:45 (Brasília) 20:45 GMT
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/01/120120_homofobia_muculmanos_gays_mm
Enviado para este blogueiro (Sergio Viula) por @AteuIronico

A Justiça britânica condenou nesta sexta-feira três muçulmanos por incitar o ódio aos homossexuais, ao distribuir um folheto pregando a pena de morte aos gays em uma mesquita da cidade de Derby, no ano de 2010.
Ihjaz Ali, de 42 anos, Kabir Ahmed, de 28 e Razwan Javed, de 27, também distribuiram o material em caixas postais da cidade.
A condenação, cuja pena só será anunciada no próximo dia 10 de fevereiro, é a primeira baseada em uma lei anti-homofobia que entrou em vigor em 2010.
Os folhetos mostravam um manequim enforcado e traziam orações islâmicas.
No folheto, os três religiosos defendiam que a pena de morte era a única forma de livrar a sociedade da homossexualidade.
Os réus justificaram a ação no tribunal como um ato público contra a parada gay da cidade.
Os três homens disseram que sua intenção não era ameaçar ninguém, mas disseminar a visão do Islã sobre a homossexualidade.
O folheto dizia ainda que a palavra gay era o acrônimo de God Abhor You (em inglês, Deus abomina você).
Medo
Um dos depoentes do caso, que é homossexual, disse no tribunal que recebeu os folhetos ofensivos duas vezes em sua caixa postal.
Ele disse ter se sentido "horrorizado" na primeira vez. Na segunda ocasião, chamou a polícia após ler a defesa da pena de morte para os gays no material.
"Eles me fizeram sentir horrorizado na minha própria casa. Às vezes eu penso se não vou encontrar uma carta bomba na minha caixa postal ou ser atacado na rua", disse.
Ben Summerskill, líder do grupo de direitos LGBT Stonewall, comemorou a condenação.
"Estamos satisfeitos ao ver estes extremistas condenados por distribuir folhetos ofensivos e incitadores que sugerem que os gays devem ser queimados ou apedrejados até a morte", disse.
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
A Inglaterra continua na vanguarda dos direitos humanos relacionados aos LGBT. Celebro a prisão desses pregadores do ódio! É uma resposta da democracia ao totalitarismo dos regimes chamados islâmicos. Esses representantes da jihad sabiam muito bem que a Inglaterra não tolera esse tipo de coisa. Os homossexuais que se empenharam na denúncia e processo jurídico estão de parabéns também por terem sido capazes de enfrentar a baixeza homofóbica no mais elegante estilo: o da justiça.
O Brasil precisa aprender com isso. Toda liberdade individual tem na dignididade alheia o seu limite.
E quanto aos três barbudinhos aí da foto, é bom que façam suas orações de olhos bem abertos na cadeia. Sim, porque esse negócio de colocar a cara no chão e a bunda pro alto não deve funcionar muito bem no sistema carcerário... Orem sentadinhos mesmo e com as pernas bem fechadas, pensando em como é valiosa a liberdade. Quem sabe aprenderão a manter a sua respeitando a dos outros. ;)
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