COI defende expulsão de militante homossexual de Sochi
A ativista foi detida nesta segunda-feira, 17, ao tentar mostrar cartaz escrito 'É OK ser gay', durante partida de hóquei feminino
O Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu nesta terça-feira a expulsão na véspera de uma ativista pró-homossexual italiana de Sochi, justificando que o parque olímpico não é lugar para manifestações.
Vladimir Luxuria, uma ex-deputada italiana, foi presa pela polícia russa na noite de domingo e expulsa do parque olímpico na noite de segunda-feira.
Segundo informou a imprensa, Luxuria, vestida com as cores da bandeira do arco-íris do movimento gay, tentou mostrar um cartaz com a mensagem "It's OK to be Gay" ("Não há problema em ser gay") e depois tentou gritar slogans a favor dos direitos dos homossexuais durante uma partida de hóquei.
Fonte: Terra
Agora ficou bem claro que o Comitê Olímpico Internacional (COI) fará qualquer concessão, mesmo que contrariando os princípios Olímpicos formalmente explicitados em seus documentos oficiais, para agradar ao fascista Vladimir Putin. Fico pensando em quanto ($$$) deve ter custado para os cofres estatais da Rússia a adesão, não apenas passiva, mas agora claramente ativa, da presidência do COI às violações dos direitos humanos de pessoas LGBT promovidas por Vladimir Putin.
A ativista Vladimir Luxuria foi corajosa, criativa, persistente. Mais uma que faz história denunciando e combatendo a homofobia e a transfobia estatais russas. Quem pensa que isso é coisa nova ou pequena não conhece a história das Olimpíadas, especialmente durante o regime nazista na Alemanha: diferentes minorias, sofrimentos semelhantes, e inusitadas táticas de sobrevivência.
Envergonhe-se, COI.
Envergonhe-se, Putin.
Envergonhem-se, russos e russas.
Vocês entram para a história ao lado de Hitler, enquanto os LGBT, aos quais vocês querem silenciar, ao lado de seus irmãos e irmãs perseguidos na 2a. Guerra, tanto quanto os judeus e os ciganos que lá viviam.
Envergonhem-se!
A ativista foi detida nesta segunda-feira, 17, ao tentar mostrar cartaz escrito 'É OK ser gay', durante partida de hóquei feminino
Vladimir Luxuria compra um ingresso antes de ser detida,
pela segunda vez, quando tentava entrar com cartaz
em partida de hóquei feminino em 17 de fevereiro
Foto: Reuters
O Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu nesta terça-feira a expulsão na véspera de uma ativista pró-homossexual italiana de Sochi, justificando que o parque olímpico não é lugar para manifestações.
Vladimir Luxuria, uma ex-deputada italiana, foi presa pela polícia russa na noite de domingo e expulsa do parque olímpico na noite de segunda-feira.
Segundo informou a imprensa, Luxuria, vestida com as cores da bandeira do arco-íris do movimento gay, tentou mostrar um cartaz com a mensagem "It's OK to be Gay" ("Não há problema em ser gay") e depois tentou gritar slogans a favor dos direitos dos homossexuais durante uma partida de hóquei.
Fonte: Terra
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
Agora ficou bem claro que o Comitê Olímpico Internacional (COI) fará qualquer concessão, mesmo que contrariando os princípios Olímpicos formalmente explicitados em seus documentos oficiais, para agradar ao fascista Vladimir Putin. Fico pensando em quanto ($$$) deve ter custado para os cofres estatais da Rússia a adesão, não apenas passiva, mas agora claramente ativa, da presidência do COI às violações dos direitos humanos de pessoas LGBT promovidas por Vladimir Putin.
A ativista Vladimir Luxuria foi corajosa, criativa, persistente. Mais uma que faz história denunciando e combatendo a homofobia e a transfobia estatais russas. Quem pensa que isso é coisa nova ou pequena não conhece a história das Olimpíadas, especialmente durante o regime nazista na Alemanha: diferentes minorias, sofrimentos semelhantes, e inusitadas táticas de sobrevivência.
Envergonhe-se, COI.
Envergonhe-se, Putin.
Envergonhem-se, russos e russas.
Vocês entram para a história ao lado de Hitler, enquanto os LGBT, aos quais vocês querem silenciar, ao lado de seus irmãos e irmãs perseguidos na 2a. Guerra, tanto quanto os judeus e os ciganos que lá viviam.
Envergonhem-se!
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