Boletim Semanal do Deputado Jean Wyllys: Imperdível!!!


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Crônica do absurdo por excelência "No Brasil, o absurdo perdeu a modéstia" (Nelson Rodrigues)

A Folha de São Paulo publicou ontem pesquisa do Data Folha acerca da estima popular em torno do Câmara Federal. Segundo essa pesquisa, apenas 9% dos brasileiros entrevistados consideram os parlamentares "bons". Mais da metade considera o Parlamento "péssimo".

Qualquer pesquisa rasa em postagens e comentários nas redes sociais ou qualquer conversa de botequim mostra o que a maioria ou a média dos brasileiros e brasileiras pensa do Parlamento (e, por extensão, da política): lugar de aproveitadores egoístas e de "bandidos" interessados em enriquecer por meio do Erário (se levarmos em conta a postura da bancada de fundamentalistas religiosos, há pessoas que acham que o Parlamento só reúne ignorantes obscurantistas e analfabetos políticos).

A Operação Lava Jato - que investiga um pesado e antigo esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo empresários e políticos - indiciou, por enquanto, duas dezenas de parlamentares, alguns destes assumindo posições na Mesa Diretora da Câmara e dois deles - Cunha e Renan Calheiros - presidindo as casas legislativas (sendo que o que preside a Câmara Federal é alvo de outros tantos processos por corrupção).

Todos assistimos, na tevê, a escândalos de corrupção envolvendo parlamentares e a chantagens de políticos contra o governo federal a fim de adquirir mais ministérios e outros privilégios. E vimos, no Youtube, um parlamentar em atividade pedir a senha do cartão de crédito de um fiel de sua igreja como dízimo.

Todos os dias, há parlamentares no Plenário da Câmara resvalando na baixaria; em ofensas impublicáveis uns contra os outros. Alguns deles recorrem ao seu machismo para ofender a presidenta da República. Um deles já chamou Dilma Rousseff de "sapatão" (não como elogio!) e disse que só não estupraria uma colega deputada pelo fato de ela ser "feia".

A Corregedoria da Câmara e o Conselho de Ética arquivam a quase totalidade das representações que lhes são apresentadas contra os deputados, num flagrante e vergonhoso corporativismo.

Ou seja, a Câmara Federal está - e sempre foi - desqualificada em função muito mais de seus próprios parlamentares.

Porém, em vingança por ter sido denunciado pelo Ministério Público Federal ao Supremo Tribunal Federal em razão de seu possível envolvimento na corrupção da Petrobras, Eduardo Cunha e o baixíssimo clero que lhe deu a presidência da Câmara e vem sustentando seus desmandos decidiram que o que "desqualificou" o Parlamento foi a frase infeliz - mas não de todo falsa! - do ministro da Educação Cid Gomes, segundo o qual haveria mais ou menos 400 "achacadores" na Câmara.

Eduardo Cunha et caterva decidiram fazer tempestade em copo d'água com a frase de Cid Gomes porque acham que o possível envolvimento de Cunha no esquema de corrupção da Petrobras vazou à imprensa graças ao Palácio do Planalto.

Cunha et caterva conseguiram convocar o ministro Cid Gomes para uma Comissão Geral que se encerrou agora há pouco da pior maneira possível para a Câmara Federal (a demissão do ministro comunicada há pouco também não causa surpresa, já que sua postura era a de quem veio preparado para a batalha, e não para fazer média com seus detratores - ele pediu desculpas àqueles em cujas cabeças não caiu a carapuça; e eu o desculpei, pois jamais me senti ofendido, já que não sou achacador ).

O que se viu aqui foi um espetáculo grotesco: uma Comissão Geral transformada num tribunal de exceção, em que Cid Gomes era espinafrado pela maioria dos líderes partidários e em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, comportava-se como o dono do brinquedo de uma classe de quinta série do ensino fundamental (nem o nome do ministro ele pronunciava, virando sua face rubra de raiva para o lado - o que lhe deixava ainda mais patético!).

O ápice do freak show se deu quando o deputado Sérgio Sveiter (PSD-RJ), aos berros, chamou Cid Gomes de "palhaço" - na verdade, ele disse que o ministro estava fazendo papel de "apalhaço" ao tentar se desculpar - e este reagiu, exigindo respeito. Eduardo Cunha - longe da postura de um presidente do poder legislativo - cortou o microfone de Cid Gomes, que acabou fazendo aquilo que qualquer pessoa com dignidade faria: retirou-se da comissão e foi embora.

Respondam-me: quem se sente representado por essa gente?

O ódio fundamentalista O enorme sucesso da telenovela Babilônia provocou a ira de dois líderes fundamentalistas cristãos do Congresso Nacional - deputado federal João Campos (PSDB-GO) e senador Magno Malta (PR-ES) - que emitiram deploráveis notas de repúdio à novela e conclamaram seus rebanhos a boicotá-la. Campos e Malta emitiram suas notas em nome da "família brasileira".
Ora, quem é que fala em nome da "família brasileira"! O deputado João Campos, cuja campanha eleitoral foi financiada pela indústria armamentista e está acusado de embolsar o salário de funcionários do gabinete. E Magno Malta, indiciado na operação "Sanguessuga" da Polícia Federal que investigou um esquema de corrupção batizado de "máfia das ambulâncias"! Ambos parceiros políticos de Eduardo Cunha, o Francis Underwood do subdesenvolvimento, portavoz das corporações e que recebeu quase 7 milhões de empresas para sua campanha e está sendo investigado na operação "Lava jato"!
Amig@s do RJ, preciso muito da ajuda de vocês! No ano passado, a participação de vocês, que acompanham meu mandato pelas redes sociais, foi fundamental para a nossa vitória nas eleições. Eu não teria tido os quase 145 mil votos que tive sem a ajuda de cada um e cada uma de vocês, que viralizaram minha campanha nas redes e me permitiram levar minhas propostas a muitas mais pessoas. Nós tivemos pouco tempo de TV e pouquíssimo dinheiro, porque foi uma campanha pobre e honesta, mas milhares de cidadãos e cidadãs multiplicaram nossas mensagens pelas redes e fizeram a diferença. Eu agradeço muito e espero estar cumprindo com o que vocês esperavam de mim! E agora, novamente, eu preciso da ajuda de vocês, por isso peço por favor que leiam essa mensagem até o final.

PSOL/RJ se solidariza com a família de Amarildo e indica a expulsão imediata do deputado Cabo Daciolo Em novo pronunciamento, no dia de hoje, na tribuna da Câmara dos Deputados, o deputado cabo Daciolo, eleito pelo PSOL, mais uma vez envergonha o partido, sua militância, nossos eleitores e a população do estado do Rio de Janeiro, quando defende os policiais militares acusados pelo assassinato do pedreiro Amarildo e anuncia que os visitará na prisão para se solidarizar com eles. Não é a primeira vez que o parlamentar faz declarações ou toma atitudes antagônicas com o programa, os princípios e a ética do PSOL. 

A mobilização popular tem, sim, resultado! Para quem acha que a participação popular não é importante no processo democrático, vejam o gráfico ao lado (clique para ampliar). O assunto mais comentado no Fale Conosco da Câmara dos Deputados no período de 9 a 13 de março foi a infeliz decisão de Eduardo Cunha em dar a Secretaria de Comunicação da Casa a um parlamentar. Foram 1107 manifestações – TODAS ELAS CONTRÁRIAS À DECISÃO DE EDUARDO CUNHA, e isso aconteceu após VOCÊS terem atendido à convocação que fiz aqui na página para que demonstrassem sua indignação no Fale Conosco. 

Carta aberta a Janot Na manhã desta quarta, 18, a bancada de parlamentares do PSOL 50 - Partido Socialismo e Liberdade e outros deputados e senadores entregaram uma carta aberta (http://on.fb.me/1Ep2Pfd) ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, em solidariedade à atuação na chamada Operação Lava-Jato, repudiando os ataques dos que querem desqualificar os trabalhos do Ministério Público.
"Até aqui, todas as investigações confirmam que as petições acolhidas pelo STF para que os inquéritos se desenvolvessem foram tecnicamente corretas e necessárias", disse Janot.

Jean Wyllys media reunião entre o Ministério da Saúde e o Hospital Gaffrée e Guinle O deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ) mediou, na manhã desta quarta, 18, reunião entre o diretor geral do Hospital Gaffrée e Guinle, Fernando Ferry, o Reitor da UNIRIO, Luiz Pedro San Gil Jutuca, o diretor de pós-graduação da UNIRIO, Paulo Cavalcante, o diretor médico do HUGG, Max Fakoury, o Coordenador do Programa DST/AIDS do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, e demais coordenadores da pasta, a fim de contornar a situação de crise financeira e as dificuldades de financiamento das atividades de atendimento ao público por parte do hospital universitário. 

Reforma política Esta semana aconteceram as primeiras audiências públicas na Comissão Especial da ‪#‎ReformaPolítica‬ com participação de internautas; uma iniciativa do deputado Jean Wyllys que, durante a audiência. leu alguns questionamentos e sugestões apresentados por vocês.

De brasília em Brasília: um convite para uma entrevista inusitada Confira a entrevista do canal Minha Brasília com o deputado Jean Wyllys, um passeio pela capital do país a bordo de uma simpática brasília! 

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