Por Sergio Viula Muitas pessoas se perguntam por que temos um dia chamado "Dia da Consciência Negra". Para muitos, esse dia significa feriado - privilégio de algumas cidades e de algumas pessoas nessas cidades, não de todas. Para outros, é um dia para jogar a velha cortina de fumaça sobre uma luta legítima, dizendo coisas como "todas as vidas importam". Esse tipo de subterfúgio não passa de uma manobra discursiva para dizer que vidas negras não merecem qualquer atenção especial, mesmo quando o racismo estrutural que as massacra segue sem trégua. A verdade é que o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, destaca a importância da reflexão sobre a história e cultura afro-brasileira. O dia marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola, e foi escolhido para promover o debate e outras ações em prol da igualdade racial e do combate ao racismo estrutural. Trata-se de uma oportunidade de nos debruçarmos sobre o tema da diversidade racial, reconhecendo a
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Amar é... viver feliz ao lado dele
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Sergio Viula em casa
É senso comum que segundas-feiras costumam ser dias carregados de preguiça e de reclamação. Não posso negar que esse 09 de novembro foi assim para mim, pelo menos durante uma parte do dia. Ter passado bons momentos com meus alunos em sala foi um verdadeiro alívio, mas o melhor estava por vir no final do dia.
Andre e eu tivemos ótimos motivos para comemorar no final de semana. A derrota de Trump nas urnas foi um deles. A notícia me foi dada por um aluno no final de uma aula online no sábado. Ele viu a notícia num jornal estrangeiro e compartilhou conosco em tempo real. Pulei de alegria sem a menor pretensão de esconder minha euforia. Afinal, Trump é a personificação de tanta coisa que eu detesto que o novo presidente nem precisa ser fantástico para já me parecer infinitamente melhor.
E o que foi aquele discurso da vice-presidente eleita, gente? M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O é pouco para descrever o discurso de Kamala Harris naquele inesquecível 07 de novembro de 2020, logo depois de saber que já contava com os delegados necessários para a vitória.
Veja o discurso de Kamala Harris dublado aqui:
Andre e eu decidimos comemorar esse momento no terraço com uma refeição levinha, mas bem gostosa. Vocês não imaginam a gostosura que estava esse arroz de polvo. Tudo combinava. O vinho descia aveludado, aquecendo a noite fresquinha daquele sábado.
Ceasar salad, arroz de polvo com brócolis, tábua de queijos e vinho
(Vinya - vinho regional da Península de Setúbal, Portugal)
O tempo fechado e frio para os padrões do Rio não me afeta.
Não dá para dizer a mesma coisa do Andre. ^^
Uma das muitas coisas que temos em comum é o gosto por pequenos prazeres - coisas simples, mas que tornam nossos dias mais felizes. Adoramos sair (em tempos sem coronavírus), mas também curtimos muito a nossa casa, as nossas coisas, nosso tempo juntos, um bom papo ao redor da mesa, um filminho gostoso (pode ser de terror também... kkk), e coisas simples e pouco custosas assim. Quem pensa que precisa de muito para ser feliz, dificilmente experimentará a felicidade. E quem não consegue sossegar com o que tem, sempre insaciavel, nunca entenderá o que significa o que "é a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida... nós no embalo da rede, matando a sede na saliva" - como cantava Cazuza.
Vinho, pastinha, azeite saborizado com ervas e croutons preparados por ele ontem
(vinho Tempos de Góes - Cabernet Sauvignon - São Roque - São Paulo)
Como de costume, Andre chegou do trabalho enquanto eu ainda terminava minha última aula do dia. Depois de preparar tudo, ele abriu um vinho demi-sec com ótimos sabor, textura e aroma. Um vinho brasileiro que não ficou devendo nada ao português que tomamos dois dias antes. Sempre temos a ideia de que vinho brasileiro fica devendo aos vinhos estrangeiros. Claro que tem vinho produzido aqui que não devia nem levar o nome de vinho, mas há alguns excelentes e com preços muito acessíveis.
Encerrar uma segunda-feira assim é como dar a última cartada contra o marasmo do início de uma nova semana - um verdadeiro royal flush nela.
Andre e eu - segunda-feira, 09/11/2020
Apesar da vida ser cruel muitas vezes, ela pode ser maravilhosa quando a gente se propõe a tornar tudo especial. E isso pode ser sozinho, com amigos ou em parceria com alguém que amamos em reciprocidade.
No ano passado, uma das mais terríveis notícias que já recebi foi a de que minha mãe estava com câncer. Passamos por momentos bem difíceis. Ela mais do que todos nós. Porém, há exatos 20 dias, o oncologista encarregado do caso dela nos deu a melhor e mais esperada notícia: Minha mãe está curada. Não há mais sinal algum de câncer em todo o corpo dela. Minha gratidão à toda equipe do INCA, desde o auxiliar de serviços gerais até o mais especializado médico envolvido no tratamento dela. Quando a técnica é bem aplicada e em tempo hábil, isso faz toda a diferença. Agora, é só observação, como manda o protocolo.
Veja o que digo sobre isso no vídeo abaixo:
Fascistas e outros seres abjetos estarão sempre por aí, em maior ou menor número, com mais ou menos visibilidade, mas o tempo não para e a vida não tem replay. Por isso, aproveito o que a vida me proporciona de bom, mesmo que pareça pouco para outros e muito para outros tantos, mas é apenas suficiente. Experimente fazer o mesmo. A gente nunca sabe quanto tempo nossa sanidade vai durar. Vai que eu acorde amanhã sem nem me lembrar de quem eu sou... Aproveite o que você tem. Talvez, seja tudo o que você precisa e muito mais do que você mereça. Mas, até isso é mera conjectura nossa. Na verdade, a vida ignora seus méritos e seus débitos. Faça o melhor com o que você tem em mãos e pare de se lamentar.
Resgate histórico Representação de auto-felação. Uma possível referência ao ciclo da vida ou sustentabilidade do planeta. Organizado por Sergio Viula Fontes no final do post. Os seres humanos são bissexuais, homossexuais e heterossexuais desde sempre. E não apenas os humanos, mas outros animais também demonstram interesse sexual e afetivo por membros do mesmo sexo em suas respectivas espécies. Uma das mais antigas e admiradas civilizações é, sem dúvida, a civilização egípcia. Por isso, o Blog Fora do Armário foi atrás de informações sobre a homossexualidade, mais especificamente, nas terras dos Faraós. O objetivo é mostrar como a homossexualidade, que é um dado natural, é encarada e vivida ou reprimida de acordo com a cultura de cada povo em cada época. Nem mesmo os regimes mais repressores conseguiram impedir seu fluxo, mas alguns povos conviveram com a homoafetividade sem grandes problemas. A dificuldade em levantar esses dados em tempos tão an
Zeus e Ganimedes Por Sergio Viula Zeus é conhecido, entre outras coisas, por sua impetuosa inclinação ao amor com humanas - coisa que sua divina esposa, Hera, não tolerava, especialmente quando essas relações geravam descendentes - filhos hibridamente constituídos pelo encontro entre seu divino marido e mulheres mortais. Porém, nem só de mulheres terrenas alimentava-se o desejo de Zeus. Ele também amou deusas e ninfas. Entretanto, nenhuma de suas paixões é tão celebrada até hoje como aquela que o senhor do Olimpo experimentou com um homem. O nome do "crush" divino era Ganimedes, filho de Tros, homem que deu à Tróia seu nome. Ganimedes era um príncipe de rara beleza e isso atraiu a atenção de Zeus. Ganimedes representava uma irresistível mistura de inocência e virilidade - seu rosto ainda imberbe e seu corpo perfeito eletrizaram o desejo do deus que controlava inclusive os raios, mas não podia resistir ao amor. Numa tarde de primavera, enquanto o príncipe de Tróia desfila
Nota deste blogueiro : O texto abaixo mantém pressupostos cristãos aos quais não subscrevo, porém é utilíssimo para o desmascaramento desse blefe cheio de ódio conhecido como Júlio Severo. Por isso, a divulgação aqui no Fora do Armário. Júlio Severo, um lobo em pele de cordeiro Thiago Lima Barros Há muito tempo, o cidadão auto-identificado pelo pseudônimo Júlio Severo vem ocupando espaços e mais espaços na blogosfera cristã. Apresentando-se arrogantemente como um dos ativistas pró-vida e pró-família mais proeminentes do Brasil, e munido de uma crítica virulenta aos desvios da pós-modernidade, notadamente às questões do aborto e da agenda coercitiva homossexual (os quais qualquer cristão consciente condena), tendo inclusive obras publicadas sobre esses temas, o vaidoso ativista supostamente fez de seu blog (http://juliosevero.blogspot.com/) uma trincheira de luta contra o desvirtuamento dos valores cristãos. Segundo relatos seus e de colaboradores, entre os quais resplandece a fi
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