Transfobia não é fetiche: é violência!
O caso Iza Potter
Segundo o relato da própria Iza, tudo começou após ela conhecer o agressor em um evento e convidá-lo para sua casa. Após relações sexuais consentidas, o homem se recusou a ir embora e, diante da insistência da influenciadora para que ele deixasse o local, passou a agredi-la com socos, puxões de cabelo e rasgou suas roupas. Tudo isso foi registrado em vídeo.
“A transfobia não é só sobre não gostar de pessoas trans. É também sobre se relacionar com pessoas trans e depois bater”, desabafou Iza em suas redes sociais. Ela prestou queixa por lesão corporal, passou por atendimento médico e pelo IML. O agressor, de 32 anos, fugiu antes da chegada da polícia e até o momento não foi encontrado. Iza divulgou imagens dele nas redes pedindo ajuda para identificá-lo.
O caso de Iza Potter escancara uma realidade revoltante: o Brasil continua sendo um dos países que mais mata pessoas trans no mundo. E muitas dessas violências acontecem dentro dos lares, entre quatro paredes, e têm como pano de fundo a fetichização, a desumanização e a rejeição à identidade trans — especialmente quando essas mulheres se posicionam com firmeza, como fez Iza.
Estar com uma pessoa trans não é um ato de coragem, nem de rebeldia. É um ato comum de afeto, desejo e escolha. Mas usar o corpo de uma mulher trans para descarregar ódio, frustração ou vergonha é um crime. E deve ser tratado como tal.
O Fora do Armário se solidariza com Iza Potter e reforça: transfobia mata. Seja por espancamento, seja pelo silêncio, seja pela omissão das autoridades. Que a justiça seja feita. E que a visibilidade trans venha acompanhada de respeito e segurança.
#JustiçaPorIzaPotter
#TransfobiaÉCrime
#ForaDoArmário
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